FORUM, Fazer-A-Política
Lisboa, 27 de março de 2019
Assunto: 260ª Sessão do Fórum «Fazer-A-Política», uma iniciativa ao encontro dos militantes do PSD Lisboa
Caro(a) companheiro(a),
Esta sessão realiza-se em Campo de Ourique, Praça São João Bosco n.º 3-B, na Quarta-feira, dia 27/março/19, pelas 21h30, sede da Distrital de Lisboa do PSD. Esta é a 260.ª sessão promovida pelo Fórum «Fazer A Política». O FORUM realiza-se às Quartas-feiras. Estas sessões são promovidas para TODOS os MILITANTES da DISTRITAL de Lisboa que queiram e gostem do DEBATE.
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Ponto 1 – O problema da REGIONALIZAÇÃO ciclicamente volta à cena política. É um assunto que certamente NUNCA estará resolvido porque as forças em confronto não resolverão este assunto, porque nunca aceitarão o desígnio. Há interesses das FAMÍLIAS que governam o País em assegurar o seu sustento e esse só ocorre a partir do ESTADO. O Estado pertence às famílias governantes aquelas que dispõem dos seus recursos e influenciam as alavancas de decisão. Atualmente o governo do PS dá um exemplo extraordinário que retrata a apetência pela REGIONALIZAÇÂO, ao formar um governo baseado em FAMÍLIAS. Grande exemplo para compreender as questões fundas da forma como o País se organiza e governa. Em cada terra e em cada território sabe-se claramente quem MANDA e todos os demais obedecem. A descentralização também não funciona, infelizmente porque baseia-se nos mesmos princípios e no receio de famílias mais poderosas perderem o controlo do GOVERNO. Uma factualidade histórica. Regionalização ou Descentralização?
Ponto 2 – O Diretor da Polícia Judiciária, no Parlamento, referiu que a Polícia Judiciária Militar (PJM)obstaculizou e encobriu o assalto e roubo de armas ocorrido em Tancos, corrido em 2018. Sabe-se que o Director da PJM nem sequer responde ao Director da PJ. Ambos são funcionários públicos e ambos não obedecem senão a si proprios e aos seus grupos de referência que não são o GOVERNO. Este assobia para o lado e fala com as palavras quando deveria assacar responsabilidades pessoais e castigar de forma clara. O que é isso de castigar que é protegido? É escandaloso no seculo XXI num País Europeu. Um pais dos pequeninos. Somos mesmo pequeninos e por isso somos aconchegadinhos. Muito aconchegadinhos!...
Ponto 3 – O BREXIT tem sido um rosário de surpresas, incongruências, indecisões e de afirmações de pequenos poderes. Felizmente que ocorre num país democrático que impos ao mundo a democracia, o menos maus sistema de todos os outros que são piores. Assistir aos debates no Parlamento britânco obriga a PENSAR sobre a alma humana e quanto são frágeis as instituições que mais não são do que a expressão do poder dos HOMENS E MULHERES que constituem a sociedade. Obrigatoriamente temos de nos entender por o contrário é PIOR e muito feio. A histõria é isso mesmo a histórias dos conflitos que mais não são do que a expressão de egoístos, arrogâncias e da prepotencia de alguns sobre outros. Não conta se se vestem bem com tecidos do melhor corte se o interior não deixa de ser primário e reagir como aquilo que somos ANIMAIS. A educação marca diferenças até ao momento em que se assume o respeito. O BREXIT é certamente um desastre para a sociedade britânica mas também é muito mau para a UNIÃO EUROPEIA. Acima de tudo, temos de agradecer aos britânicos a DEMOCRACIA…
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Propõem-se, para esta semana, os temas e questões seguintes:
1. Descentralização do Estado ou Regionalização a opção determinante que divide o PSD: É ou não recorrente este tema da descentralização versus regionalização? O país deve assumir a regionalização? O país deve descentralizar? Afinal, qual o melhor modelo de gestão territorial para Portugal? A dimensão do território é ou não determinante? Num país constituído por FAMÍLIAS liderantes com síndroma monárquico a regionalização tem sentido? Afinal o problema é de FAMÍLIAS ou de PESSOAS?
2. Conflito entre Polícia Judiciária e Polícia Judiciária Militar sobre roubo de armas em Tancos retrata PORTUGAL arruinado: Tem sentido fazerem-se acusações ao nível das polícias de investigação? Que raio de país é este? Será que este tipo de conflito é ou não a síndroma do domínio de FAMÍLIAS? Quem manda em Portugal realmente? Será que os governos mandam verdadeiramente?
3. Conflitualidade do BREXIT arruína o Reino Unido ou mobiliza a UE: Como é possível que a monarquia mais democratica do mundo institua a sua propria destruição? A quem beneficia o isolamento do reino Unido? Será que o problema não será realmente um atentado contra a EU? Ou será que a realização do BREXIT ou a sua própria discussão não será o catalizador do reforço da EU? ?
Saudações social-democratas,
J. Augusto Felício
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