quarta-feira, 6 de março de 2019

257ª Sessão do Fórum «Fazer-A-Política»

FORUM, Fazer-A-Política
Lisboa, 6 de março de 2019

Assunto: 257ª Sessão do Fórum «Fazer-A-Política», uma iniciativa ao encontro dos militantes do PSD Lisboa


Caro(a) companheiro(a),


Esta sessão realiza-se em Campo de Ourique, Praça São João Bosco n.º 3-B, na Quarta-feira, dia 6/março/19, pelas 21h30, sede da Distrital de Lisboa do PSD. Esta é a 257.ª sessão promovida pelo Fórum «Fazer A Política». O FORUM realiza-se às Quartas-feiras. Estas sessões são promovidas para TODOS os MILITANTES da DISTRITAL de Lisboa que queiram e gostem do DEBATE.
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Ponto 1 – A Concelhia de Lisboa propôs a criação de 24 NUCLEOS em Lisboa como princípio de trabalho, visando uma iniciativa relevante para o envolvimento dos MILITANTES, para assegurar a MILITÂNCIA. A experiência diz que não tem viabilidade a criação de 24 núcleos se houver a responsabilidade de que tenham de funcionar com regularidade. Porque algumas freguesias não têm massa crítica em militantes para que funcionem, porque a mobilização dos militantes é muito difícil, porque é necessário dispor de militantes empenhados e persistentes na realização de iniciativas e isso também é muito difícil, porque é necessário dispor de um espaço para reunir localizado em sítio acessível, porque tem de haver a obrigatoriedade de abrir esses espaço sempre e todas as semanas ou quinzenalmente, mas sempre de forma regular e outras condições. Para que seja possível é essencial criar normas que sejam para cumprir e não deixar que alguns militantes se apropriem, como em política á habitual. Começam sempre da mesma forma e acabam com os mesmos propósitos, controlar, controlar e controlar, na justa medida de interesses particulares e isso é grave. Não devemos voltar a repetir o que já se sabe ser mau. O PSD necessita de MILITANTES e de MILITÂNCIA. Os NUCLEOS devem ter liberdade, sim, mas responsabilidade em funcionar regular por tempo longo e não, apenas, no período de instalação em que todos estão mais atentos. Necessário um REGULAMENTO que atribua responsabilidades e consequências, para os não cumpridores! Os NUCLEOS devem agrupar-se para assegurar a MASSA CRÍTICA essencial e fazê-lo com inteligência e em defesa do PSD, o que exige defender a MILITÂNCIA.

Ponto 2 – É inaceitável, inadmissível e incompreensível que numa sociedade DEMOCRATICA e num país civilizado que um governo não tenha vergonha de ter quatro MINISTRO endogâmicos. Esta situação retrata a fraqueza cívica dos PORTUGUESES. Num País decente este assunto já teria sido escrutinado seriamente e teria havido consequências. Em PORTUGAL nada acontece fora do FUTEBOL, quando a POLÍTICA é a essencia do poder e dos IMPOSTOS e, por isso, temos os País no quarto nível dos mais POBRES da União Europeia. E não temos VERGONHA… Como é possível? E nenhum dos cidadãos se indigna? Nenhumas das instituições corporativas, porquê? Vamos descobrir!

Ponto 3 – O Presidente da República Portuguesa, Prof. Marcelo Rebelo de Sousa está de visita a ANGOLA. O Presidente de ANGOLA deu uma entrevista à RTP que é uma peça política de grande alcance. É bom que MRS esteja em ANGOLA e que fale para os angoloanos e com os angolanos como só MARCELO sabe fazer. Há quem não aprecie MARCELO pelo que denominam os seus exageros. Pensa-se que não deve ser esse o motivo mas outros bem mais reais e profundos. O problema das ELITES portqugueses têm sido o enorme calcanhar de AQUILES de PORTUGAL. Não se consegue formar uma ÉLITE com letra grande, em geral FAMÍLIAS responsáveis, cidadãos acima de qualquer suspeita, EMPRESÁRIOS distintos capacitados para fazer obra empresarial com sustentabilidade, ou sejam empresas estáveis e capacitadas para competir, com excelente ambiente interno e excelentescaompetências e PROFISSIONAIS. A saga da CIMPOR e do BES mais recente, como exemplos, atestam que as nossas ELITES não SÃO mais que uma mentira… MARCELO compreende e sabe que a força deriva de diferentes e constroi-se com muita sagacidade. ANGOLA vive uma saga de ESPERANÇA, aquela que PORTUGAL tem de seguir com outras ELITES.

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Propõem-se, para esta semana, os temas e questões seguintes:

1. A institucionalização prática dos NUCLEOS na Concelhia de Lisboa: A criação de 24 Núcleos em Lisboa é adequada? Quais as condições a assegurar para que os Núcleos cumpram a sua MISSÃO? Será que os interesses se conjugam na defesa dos Núcleos como centros de mobilização da MILITÂNCIA? Se os Núcleos não tiverem a obrigatoriedade de abrir regularmente têm sentido?

2. Um governo «endogâmico» identifica a fraqueza da REPÚBLICA: É aceitável numa DEMOCRACIA que um governo, qualquer que seja, seja constituído por marido-mulher e pai-filha? Que raio de País é este e que cidadãos somos TODOS nós que aceita este tipo de decisões sem discussão? Não há em Portugal pessoas com qualidade para integrar um governo que não estejam na órbita familiar restrita? Compreendemos que nem sequer um governo DITATORIAL teria esta pouca vergonha?

3. Importância da visita do Presidente da República (Marcelo) a ANGOLA (6 a 8/3): A visita do PR a ANGOLA é oportuna e é ou não importante, no actual momento político? Qual o objectivo estratégico reconhecido à visita do PR a Angola? As relações pessoais são ou não instrumentos políticos de primeiro nível?

Saudações social-democratas,
J. Augusto Felício

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