FORUM,
Fazer-A-Política
Lisboa, 20 de março
de 2019
Assunto: 259ª Sessão do
Fórum «Fazer-A-Política», uma iniciativa ao encontro dos militantes do PSD
Lisboa
Caro(a) companheiro(a),
Esta sessão
realiza-se em Campo de Ourique, Praça São João Bosco n.º 3-B, na Quarta-feira,
dia 20/março/19, pelas 21h30, sede da Distrital de
Lisboa do PSD. Esta é a 259.ª sessão promovida pelo Fórum «Fazer A Política». O
FORUM realiza-se às Quartas-feiras. Estas sessões são promovidas para TODOS os
MILITANTES da DISTRITAL de Lisboa que queiram e gostem do DEBATE.
***
Ponto 1 – Rui
Rio já demonstrou, ao longo da sua vida política, em especial, que é
determinado e de ideias fixas, que se esforça por compreender os problemas e as
circunstâncias, que tem energia liderante que adota e segue as suas convicções
e compromissos pessoais não se coibindo de enfrentar, afrontar e confrontar,
mas que escolhe, mobiliza e envolve-se com seguidores, o que é natural e
positivo. Sabemos que a política nos obriga ao confronto permanente, com a
diversidade que carateriza a sociedade, enquanto exige que saibamos lidar com
os excessos e proteger as maiorias de cidadãos pacíficos, moderados e
indecisos, em grande parte. Sim, as chamadas maiorias que estão no denominado
centro político, sendo isso o que se queira entender. Neste quadro de
conhecimento Rui Rio demonstra que se esforça por conhecer as circunstâncias
políticas, com a complexidade de interesses e comportamentos. O que parece
surpreender, então, é o facto de ter escolhido uma ESTRATÉGIA dita SUAVE para
conduzir a política. Ao nível interno, os naturais desafiadores acusam-no
de fraqueza, traição, falta de visão, falta de capacidade, de seguir opções
políticas perdedoras e tanto mais. Fazem o confronto para promover o desgaste
ao qual deverá ou não resistir. Na lógica externa promove-se a sua fraqueza e
falta de visão não atacando energicamente e sistematicamente o governo, dado
que representa a oposição. Alia-se e acusam-no de formar o célebre CENTRÃO, o
mesmo que tornou a sociedade portuguesa cinzenta e permitiu as teias de
interesses que proliferam nestes ambientes de equilíbrios instáveis, mas
duradouros, onde todos buscam a satisfação com o menor esforço. Será a
ESTRATÉGIA SUAVE adotada por Rui Rio adequada face as dificuldades e no final
ganhadora? Uma reflexão importante, com diferentes matizes.
Ponto 2 – Nunca uma
denominação política como o que simboliza a «geringonça» caraterizou tão bem um
governo. No futuro far-se-á a análise crítica deste modelo de governação e
compreender-se-á certamente o que representou e as consequências positivas e
negativas que promoveu na sociedade portuguesa. Uma coisa é certa só este
Partido Socialista teria capacidade para reunir apoios extremos e de interesses
políticos opostos (expressos). Na realidade, entre várias diferenças, no
essencial, tratam-se de partidos semelhantes, em questões base. A demagogia é a
ARTE adotada para mascarar o igual ou semelhante. A ilusão o fado deste
tipo de políticos e do fazer a política. Mas no fundo o que é a POLÍTICA? A
arte de tornar o impossível como possível. Será que o diabo pode ser Deus? A
alma humana é suficientemente grande para o tornar possível. Para isso existe a
FILOSOFIA. O MONTEPIO GERAL acaba por ser um símbolo do lado negro da política
no quadro das oportunidade igaulitárias das oportunidades aparentes. Depois é
tudo uma questão de caminhar na direção do CÉU ou na direção do INFERNO. É
Portugal que se apresenta. É a política.
***
Propõem-se,
para esta semana, os temas e questões seguintes:
1.
Estratégia
SUAVE de Rui Rio, como presidente, pretende pacificar e mobilizar PSD: Sendo Rui Rio determinado e ‘impositivo’, por que
adota uma estratégia suave? É possível salvar o PSD do desmembramento? Quem são
hoje as personagens de referência no Partido? Por que se está a impor a disputa
interna pelo lado negativo, contra o Partido? Como recuperar a MILITÂNCIA e
mobilizar o PSD?
2. Compreender a «GERINGONÇA» através do ‘escândalo’
Montepio Geral: A
denominação ‘geringonça’ retrata ou não este governo liderado pelo PS? Como se
chegou, em Portugal, ao ‘escândalo’ simbolizado pelo Montepio Geral? Quem são e
quem escolhe uma «classe» de gestores públicos que retrata e bem a história
decadente do país? Que razões suportam a não responsabilização pessoal dos
gestores públicos?
3.
TRAGÉDIAS de
Moçambique, políticas e naturais, retratam ‘continuuns’
de África: O que leva ÁFRICA a representar-se no mundo como
continente trágico? O que leva os
«deuses» a castigar Moçambique, neste caso, com mais uma tragédia, agora
imposta pela natureza? Agora foi a natureza, mas por que os HOMENS e MULHERES
não conseguem socializar-se, para que TODOS ganhem? A POBREZA é material ou
verdadeiramente de natureza HUMANA? O que é e para que serve a política?
Saudações
social-democratas,
J. Augusto Felício
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