FORUM,
Fazer-A-Política
Lisboa, 11 de setembro de 2019
Assunto: 274ª Sessão do Fórum «Fazer-A-Política»,
uma iniciativa ao encontro dos militantes do PSD Lisboa
Caro(a)
companheiro(a),
Apos as férias de verão RETOMAM-SE
as sessões do FORUM tendo lugar a próxima em Campo de Ourique, Praça São
João Bosco n.º 3-B, na Quarta-feira, dia 11/setembro/19, pelas 21h30, sede da Distrital de
Lisboa do PSD. Esta é a 274.ª sessão promovida pelo Fórum «Fazer A Política». O
FORUM realiza-se às Quartas-feiras. Estas sessões são promovidas para TODOS os
MILITANTES da DISTRITAL de Lisboa que queiram e gostem do DEBATE.
***
Ponto 1 – O Partido Socialista domina a
Autarquia de Lisboa ininterruptamente desde 2009 e neste actual mandato sem
oposição do PSD eficaz. A cidade de Lisboa segue um rumo pouco amigo das
pessoas, assistindo-se, por exemplo, à desagregação dos seus BAIRROS. Nas
últimas eleições em 2017 o PSD teve a sua maior desgraça eleitoral, ficando em
terceiro lugar com pouco mais de 11% da votação dos lisboetas e nada
aconteceu. O trabalho político da
Concelhia de Lisboa é essencial. Esta última Comissão Política da Concelhia de
Lisboa liderada por PAULO RIBEIRO fez um trabalho extraordinário de mobilização
e de cumprimento das normas estatutárias com resultados reconhecidos de grande
qualidade. A realidade face a interesses pessoais envolvendo as eleições
legislativas em curso, sem que se compreenda, levou ao pedido de demissão do
presidente da Concelhia, representando um conflito inexplicável e a um enorme
retrocesso. O PSD desde há muito que vive de conflitos internos que têm
pouco a ver com a política e muito a ver com interesses instalados e pessoais.
Ter ambição, ser combativo e defender projectos comuns que obrigam a opções é
lícito e saudável, mas fazê-lo para marcar agendas de grupos restritos e
centrados em interesses particulares já não tem sentido e deveria ser
fortemente penalizado. As consequências essas não são restritas, mas afectam a
todos, na prática conduzem ao enfraquecimento sucessivo do PSD o que se
reflecte nas votações eleitorais. O grande problema é que os responsáveis
perfeitamente identificados não sofrem as consequências reais, em muitos casos,
como é claramente a situação que se vive dentro do PSD em Lisboa. Até quando?
Até ao desmembramento do PSD? É uma profunda tristeza, razão por que os
militantes deveriam assacar responsabilidades com ações concretas. Quem sofre a
nível superior é a CIDADE de Lisboa.
Ponto 2 – Estas próximas eleições
LEGISLATIVAS marcadas para o dia 6/10/19 são um enorme desafio colocado ao PSD.
A situação de conflitos internos sucessivos não dá paz a RUI RIO. Além das suas
dificuldades naturais para lutar contra a ‘geringonça’ – PS, BE e PCP – e enfrentar
o aparecimento de várias novas forças políticas no seu espaço eleitoral, e das
suas peculiaridades pessoais que levam a que muitos não apreciem o estilo e os
processos, várias forças internas ao PSD não lhe dão tréguas e tudo fazem para
desgastar a liderança. Que tenham posições diversas quanto às orientações a
seguir e ao estilo diverso é lícito, mas deveriam ser penalizados quando no
combate político das legislativas que justifica, entre outras, a existência dos
partidos políticos tudo fazem para que o PSD seja derrotado e enfraquecido para
lutar pela liderança. Na política não pode valer tudo, pois como dizia SÁ
CARNEIRO, primeiro está o PAÍS, depois o PARTIDO e só depois os militantes. O
espectáculo político interno que se assiste dentro do PSD é confrangedor, do
qual deveria haver consequências individualizadas, a bem da DEMOCRACIA.
Ponto 3 – O BREXIT tornou-se um DRAMA para o Reino
Unido, um problema sério para o projecto EUROPEU e um revés civilizacional,
tendo em conta o predomínio dentro da Commonwealth ("a Comunidade"). Derrotada Teresa
May emerge por indicação interna dos Conservadores o senhor Boris Johnson para desafiar
a desagregação do RU e confrontar os princípios da democracia, para a qual o RU
tanto e de forma persistente tem contribuído. O que está a ocorrer certamente que não passa de um pesadelo que o RU
acabará por ultrapassar. O Reino Unido é um pilar da União Europeia e mantém
com Portugal a mais velha aliança política no mundo.
***
Propõem-se,
para esta semana, os temas e questões seguintes:
1.
Situação do PSD face a
um difícil combate na Autarquia de Lisboa: Qual o
significado político da demissão do Presidente da Concelhia de Lisboa,
fomentada pelos seus próprios colegas? Como é possível combater os socialistas
e o socialismo, na Autarquia de LISBOA, se esses mesmos destroçam a Concelhia
mais combativa e construtora de um projecto político para a cidade? O combate
político interno é saudável, mas a ambição desbragada e insana é ou não doença
política? Quem são esses que querem destruir o PSD?
2. Eleições LEGISLATIVAS 2019 no dia
6/10/19 um desafio para o PSD: Será que o PSD vai registar a sua mais baixa votação de sempre para as
legislativas 2019? Qual o significado político do facto do BE e PCP
(geringonça) ocuparem tanto espaço comunicacional televisivo contrário ao fraco
suporte concedido ao PSD? Quem são as forças políticas, económicas e sociais
que contribuem intencionalmente para a desagregação eleitoral do PSD? Será que
o PSD vai ter uma hecatombe ou demonstrar a sua resiliência política na
sociedade portuguesa? As dificuldades do PSD são realmente derivadas do seu
LÍDER?
3.
BREXIT agora com Boris Johnson
desafia a desagregação do RU:
Depois de representar um dos
maiores impérios na era moderna durante mais de 300 anos o que leva o Reino
Unido à sua completa desagregação e insignificância política? Como é possível o
autista e louco Boris Jonhson ser Primeiro Ministro do RU? Tendo o Parlamento
‘inglês’ obrigado Boris Jonhson a negociar o BREXIT, o que recusa fazer, quais
as consequências da suspensão do Parlamento até à data de decisão de saída
(31/10/19) com ou sem acordo?
Saudações
social-democratas,
J. Augusto Felício
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