ORUM,
Fazer-A-Política
Lisboa, 19 de Fevereiro de 2020
Assunto: 294ª Sessão do Fórum «Fazer-A-Política»,
uma iniciativa ao encontro dos militantes do PSD Lisboa
Caro(a)
companheiro(a),
A sessão
realiza-se em Campo de Ourique, Praça São João Bosco n.º 3-B, na Quarta-feira,
dia 19/Fevereiro/20, pelas 21h30, sede da Distrital de
Lisboa do PSD. Esta é a 294.ª sessão promovida pelo Fórum «Fazer A Política». O
FORUM realiza-se às Quartas-feiras. Estas sessões são promovidas para TODOS os
MILITANTES da DISTRITAL de Lisboa que queiram e gostem do DEBATE.
***
Ponto
1 – Sempre que estamos perante uma dificuldade mais ou menos dolorosa queremos
ouvir outros em especial aqueles que reconhecemos diferentes, porque esperamos
compreender neles uma solução que não percecionamos antes. Ou seja, numa lógica
de domínio, em geral, ouvimos aqueles que são diferentes desde que não incomodem ou não nos confrontem em demasia ou permitam alguns silêncios
dominantes e não desestabilizadores. Não queremos ouvir aqueles que são
diferentes porque estamos pouco à vontade perante determinada situação ou
conhecimento. Um exército é conduzido na disciplina e na obediência, no saber
ouvir e obedecer. Porém, se o comandante não for reconhecido e
competente fica iminente a desgraça e a derrota. Por isso, todos nós procuramos
juntarmo-nos com aqueles que reconhecemos, mas para isso queremos participar na
escolha de quem deve comandar. Nos partidos políticos é igual e diferente neste
caso porque os interesses que se jogam em muitos casos não são compreensíveis
ou são simulados. Reflectir a relação entre ser diferente com os processos
educacionais é um exercício relevante, tanto mais quanto as máquinas políticas
recrutam os seus quadros na Universidade e naturalmente influenciada em termos
da qualidade e competência humana em função da qualidade da EDUCAÇÃO.
Ponto
2 – Não é muito compreensível que o decisor
máximo da CGTP não seja recrutado com base na experiência prática da vida.
Reconhecemos que a CGTP é ideologicamente stalinista, exigente e monolítica,
porventura explique este tipo de procedimentos pela necessidade de disciplina
ferrea, tanto quanto possível não permitir alguém que possa ter pensamento
proprio, logo é relevante que mental e em termos cognitivos seja dependente,
definitivamente, Se for cego tanto melhor.
Ponto 3 – A questão do BREXIT vái acompanhar a vida e o
processo de desenvolvimento da União Europeia. Porém, é muito relevante
reflectir causas que estão na base da decisão de avançar com o BREXIT e
compreender a sociedade britânica, com tudo o que tem de positivo e com aquilo
memos positivo. Ser diferente é uma característica britânica, a questão são as
consequências civilizacionais quanto o mundo actual está em grande mudança.
***
Propõem-se,
para esta semana, os temas e questões seguintes:
1. A importância do pensar diferente na política e a
educação de excelência: Por que nos partidos políticos é ‘violento’ o
combate contra quem pensa diferente? Pensarem todos
igual fortalece ou enfraquece os partidos políticos? Porventura, fortalece os
partidos que constroem soluções e destrói os partidos que escondem as soluções,
será? O que é uma educação de excelência e o que tem a ver com a política e com
os partidos políticos?
2. CGTP elege secretário geral que nunca
trabalhou: Como é possível uma máquina sindical eleger para secretário geral alguém
que nunca trabalhou numa organização empresarial? Afinal, defender os
trabalhadores é apenas um exercício teórico e de aprendizagem por amostragem ou
deveria resultar de alguém que conhece em detalhe problemas reais realmente
vividos? Ser um teórico do sindicalismo é suficiente para gerir um aparelho
sindical ou isso resulta de uma máquina automática pré-programada em que tudo
está definido previamente?
3.
União Europeia
confronta-se com a concretização do BREXIT: Quais as consequências reais da saída do RU da União Europeia em 31/12/20?
Havendo perdas resultantes da saída do RU será que o benefício a prazo não será
bem maior? Será ou não relevante esta concretização ‘do’ BREXIT? Aprendemos ou
não com as nossas experiências, das mais positivas às mais negativas? O RU
exerceu o IMPÉRIO na era moderna por mais tempo na história da humanidade e determinou
a configuração do mundo actual e isso explica ou não o BREXIT? Qual o papel e
influência do programa ERASMUS?
Saudações
social-democratas,
J. Augusto Felício
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