FORUM,
Fazer-A-Política
Lisboa, 4 de Dezembro de 2019
Assunto: 286ª Sessão do Fórum «Fazer-A-Política»,
uma iniciativa ao encontro dos militantes do PSD Lisboa
Caro(a)
companheiro(a),
Esta sessão
realiza-se em Campo de Ourique, Praça São João Bosco n.º 3-B, na Quarta-feira,
dia 4/Dezembro/19, pelas 21h30, sede da Distrital de
Lisboa do PSD. Esta é a 286.ª sessão promovida pelo Fórum «Fazer A Política». O
FORUM realiza-se às Quartas-feiras. Estas sessões são promovidas para TODOS os
MILITANTES da DISTRITAL de Lisboa que queiram e gostem do DEBATE.
***
Ponto 1 – Naturalmente que havendo mais de um
candidato quer isso dizer que se colocam desafios de escolha em qual votar,
sejam quais forem as eleições. Ocorrendo no PSD significa que os candidatos
disputam diferentes ideias e projectos para que o Partido cresça e se
desenvolva no quadro da sua missão e propósito em termos do modelo político
proposto para a sociedade. Trata-se do exercício da DEMOCRACIA interna e isso é
bom. É natural também que cada candidato esgrima as suas razões para explicar
porque se candidata e obter o apoio do maior número possível de eleitores. Uma
das grandes questões reside em saber qual o grau de conhecimento e entendimento
que grande parte dos eleitores têm sobre os modelos propostos, os seus efeitos
e consequências dado que o que muitas vezes se transmite nos discursos e uso da
dialética pouco corresponde a uma suposta realidade. Um confronto permanente
que cada um de nós tem. Unas mais interessados e intervenientes discorrem
melhor das diferenças e conveniências, mas outros votam por influência de
amigos ou por gostos pessoais sobre alguém em especial. O Partido político
defendendo o seu modelo de sociedade, por si ajuda na escolha quando a eleição
é externo, mas no caso interno muito se torna diferente. Neste caso há três
candidatos que são Rui Rio, actual presidente do PSD que disputa a
permanência no cargo, Luís Montenegro, ex-presidente do grupo
Parlamentar entende que o actual líder não cumpre no essencial alguns dos
objectivos políticos do Partido e Miguel Pinto Luz actual
vice-presidente da Câmara de Cascais considera que ambos, apresentando
diferenças não cumprem requisitos ambiciosos de combate político para que o PSD
cresça e volte a maior influência na sociedade portuguesa. Trata-se do combate
político natural que divide os eleitores no exercício da democracia e isso é
bom. Uma questão de fundo reside em saber se a alteração do actual Presidente
não fragiliza mais o PSD na actual conjuntura do combate político por uma
governação do PS com o apoio do BE (trotskista) e do PCP (comunista) e se dar
mais esta oportunidade a Rui Rio não será a melhor estratégia referente aos que
pensam diferente. Afinal as últimas eleições com resultados negativos encerram
um potencial de recuperação acima do que era prognosticado.
Ponto 2 – A REGIONALIZAÇÂO é um desafio nacional e na
opinião da maioria do PSD um muito grande problema para o País. Nesta linha
atente-se ao crecente efeito endogâmico dentro dos Partidos e na sociedade
portuguesa por tradição e cultura. O princípio desde sempre adoptado do pequeno
FAVOR que todos utilizam, no quadro da chamada CUNHA retrata um grande
problema. Todos conhecem sempre alguém ou outrés que conhece esse alguém para
conceder uma facilidade pessoal. É TRADIÇÃO. As corporações são uma realidade
instituída nacultura portuguesa para o bem ou para o mal, dependendo do ponto
de vista. E esta endogâmia relevante em momentos de grande cris é a dificuldade
maior contra o desenvvolvimento do País. Somos um país dos pequenos favores (e
muito grandes cumplicidades) e aí assenta uma dos problemas do desenvolvimento,
por isso mantemos mais de 30% dos portugueses no limiar e abaixo dos níveis de
pobreza. A REGIONALIZAÇÂO o que fará é acentuar a política endogâmica e
implantar mais as corporações agora nas REGIÕES. Trata-se realmente de um
problema, certamente SEM SOLUÇÃO.
Ponto 3 – A NATO tem
desempenhado um dos papeis mais relevantes na política de defesa e civilização
ocidental. O foco e liderança tem residido nos USA. Mas o actual Presidente
TRUMP decidiu que não cuida dos interesses americanos o que desprotege em
termos militares a EUROPA. Ocorre que a EUROPA não dispõe de um verdadeiro
exército no quadro da EU, dependente do apoio dos USA. Uma fragilidade crítica.
Em causa saber se a EU tem capacidade para alterar a sua política de defesa e
tratar da sua própria defesa complementando em casos de maior gravidade os USA.
Uma reflexão actual, ou seja, muito actual e relevante.
***
Propõem-se,
para esta semana, os temas e questões seguintes:
1.
O
desafio do PSD com três candidatos em eleições directas: Quem e o que representa cada um dos três
candidatos do PSD à liderança? Ou seja, o que mobiliza e justifica cada um dos
candidatos para a liderança do PSD? De outra forma, os militantes do PSD veem-se
representados pelos candidatos que se apresentam às directas? Este formato de
eleições directas é adequado para a mobilização dos militantes?
2.
PSD confronta-se com
proposta encapotada do PS para a Regionalização do País: O País
tem condições sociais e políticas para realizar uma regionalização? Se uma
suposta Regionalização do País ocorresse e se corresse mal quem ganhava e quem
perdia? Quem é que verdadeiramente está interessado na Regionalização? Qual a
razão por que o Partido Socialista insiste permanentemente em fazer a
Regionalização? Qual a razão ou razões por que o PS defende ardorosamente a
estatização do País? A grande dimensão e crescimento do ESTADO porque interessa
especialmente ao Partido Socialista e à extrema esquerda? Já nos esquecemos do
que é e representa o COMUNISMO?
3.
A crise na NATO fomentada pelos USA: Qual o papel da NATO? Qual a
razão por que os USA querem enfraquecer a NATO? Os USA
ganham com o enfraquecimento da NATO? Qual o papel e reacção da União EUROPEIA
face a uma NATO desmobilizada, no quadro da sua defesa e segurança e, nomeadamente,
da civilização ocidental?
Saudações
social-democratas,
J. Augusto Felício
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