FORUM,
Fazer-A-Política
Lisboa, 27 de Novembro de 2019
Assunto: 285ª Sessão do Fórum «Fazer-A-Política»,
uma iniciativa ao encontro dos militantes do PSD Lisboa
Caro(a)
companheiro(a),
Esta sessão
realiza-se em Campo de Ourique, Praça São João Bosco n.º 3-B, na Quarta-feira,
dia 27/Novembro/19, pelas 21h30, sede da Distrital de
Lisboa do PSD. Esta é a 285.ª sessão promovida pelo Fórum «Fazer A Política». O
FORUM realiza-se às Quartas-feiras. Estas sessões são promovidas para TODOS os
MILITANTES da DISTRITAL de Lisboa que queiram e gostem do DEBATE.
***
Ponto 1 – O CONGRESSO do PSD desde sempre até à
institucionalização das eleições directas para o Presidente representou a
expressão maior da disputa política, intervenção de múltiplos actores políticos
em defesa das suas ideias e um lugar de confronto dessas ideias que se
congregava nos acordos para a eleição do LÍDER? Este era o momento maior do
CONGRESSO, o que todos esperavam. Era fervilhante, envolvente, intenso e
mobilizador participar nos jogos de acordo e desacordo para a escolha e apoio
dos diferentes candidatos que depois eram votados no CONGRESSO. O período de
espera dos RESULTADOS eleitorais era único. Quase que justificava todo o
CONGRESSO, o que não era verdade. O Congresso representava a disputa de
interesses e a oportunidade de mobilização de todo o PSD através das televisões
e da intervenção dos PROTAGONISTAS. A institucionalização das eleições directas
fora do momento da realização do CONGRESSO acabou, no essencial, com o climax
político no PSD. A par de o PSD ter acabado com as SECÇÕES o que tem ocorrido é
a total desmobilização do PSD, a perda de MILITANTES e da MILITÂNCIA, com os
resultados desastrosos que se conhecem, espelhado nos resultados autárquicos. A
institucionalização da eleição do LÍDER para o momento do CONGRESSO é
fundamental, mantendo as directas. Um problema que demora a ser discutido.
Ponto 2 – A semana
passada teve lugar a maior manifestação até ao momento promovida pelas força de
segurança frente ao Parlamento justificada nas reinvidicações salariais e de
condições de trabalho, sejam instalações, equipamentos (viaturas e outros) e
outras. Foi uma manifestação pacífica e isso foi positivo. O problema maior
reside em tornar-se um hábito este tipo de manifestações que coloca
reinvindicações de colegas face a colegas que no momento são recrutados para
proteger contra os próprios colegas. Algo está muito errado e não se compreende
a postura do Governo em sustentar condições de indignidade. Leva a pensar que
tudo isto obedece a uma ESTRATÉGIA de desestabilização da sociedade portuguesa
na qual colabora este governo e a extrema esquerda. A extrema esquerda quer
instituir um regime de limitação e termo das LIBERDADES para o que usa o ESTADO
e todos os meios ao seu alcance. Os portugueses deveriam entender os movimentos
telúricos que alimentam estas forças. Ao mesmo tempo os líderes das forças de
segurança expressaram uma ideologia política e apoiaram-se ou estimularam
fortes relações neste caso com a extrema direita imberbe, por enquanto. Pobre
País!
Ponto 3 – A crise violenta e política que subsiste
em HONG KONG deveria levar todos a pensar as razões de fundo que justificam
estes movimentos sociais e políticos e a sua importância. Nada é mais relevante
na vida do que a LIBERDADE de escolha e liberdade de pensamento. Se pensarmos
que a CHINA tem em curso um processo de domínio do pensamento e vontade dos
cidadãos, baseada na força ditatorial de um partido que domina em absoluto o
Estado Chinês, todos devemos estar muito preocupados. A CHINA é o Único país no
mundo que nenhum outro ou coligação de países consegue influenciar se a sua
vontade e determinação for diversa. MAO TSE TUNG está presente com o seu
livrinho vermelho. O mundo está ameaçado.
***
Propõem-se,
para esta semana, os temas e questões seguintes:
1. Preocupações profundas sobre a perda de
importância política dos CONGRESSOS do PSD: Os Congressos do PSD têm ou não perdido importância política? De forma
abrangente qual é verdadeiramente o objectivo do Congresso? O CONGRESSO é ou
não o momento maior da vida do PSD onde se expressam ideias, se debatem temas,
se confrontam estratégias e onde se exerce a influência do poder interno e
conhecem mais detalhadamente protagonistas? A escolha do PRESIDENTE do PSD em
Directas desligado do momento da realização do Congresso dá força ou retira
força ao PSD?
2.
A manifestação das forças de segurança no Parlamento
desafia o governo e a sociedade: Como interpretar a situação de segurança do país com
as forças de segurança em manifestação de confronto hostil com o Governo? A
manifestação das forças de segurança (PSP, GNR…) são ou não expressão de forças
políticas antagónicas da sociedade e isso é bom ou mau? O que se passa e o que
justifica verdadeiramente a situação de conflito e de manifestação das forças
de Segurança?
3.
A crise em HONG
KONG o ‘Big Data’ (controlo de privacidade) na CHINA e a ordem mundial: O que representa em termos
internacionais HONG KONG e justifica o estado de violência política e
destruição nos últimos seis meses? Sendo a CHINA um Estado ditatorial quais as
razões por que o governo chinês, muito embora diversos ensaisos, ainda não
interviu violentamente em Hong Kong? Alguém seriamente já reflectiu
verdadeiramente sobre o sistema político
e a intervenção violenta em países vizinhos com diferentes civilizações? O que
nos espera a TODOS, proximamente?
Saudações
social-democratas,
J. Augusto Felício
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