FORUM,
Fazer-A-Política
Lisboa, 13 de Novembro de 2019
Assunto: 283ª Sessão do Fórum «Fazer-A-Política»,
uma iniciativa ao encontro dos militantes do PSD Lisboa
Esta sessão
realiza-se em Campo de Ourique, Praça São João Bosco n.º 3-B, na Quarta-feira, dia 13/Novembro/19, pelas 21h30, sede da Distrital de
Lisboa do PSD. Esta é a 283.ª sessão promovida pelo Fórum «Fazer A Política». O
FORUM realiza-se às Quartas-feiras. Estas sessões são promovidas para TODOS os
MILITANTES da DISTRITAL de Lisboa que queiram e gostem do DEBATE.
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Ponto 1 – A
lista encabeçada por Ângelo Pereira (1.448 votos) para a
distrital de Lisboa do PSD ganhou com 82% dos votos, face a lista de Sofia
Rocha (312 votos) que obteve 18%. Em Lisboa só
votaram 619 pessoas para a distrital, menos de metade dos votantes de 2017 e
menos de metade dos 1395 inscritos. Do universo de 12.700 militantes activos,
apenas tinham as quotas em dia 3.708 e votaram 1.888. Duas listas para
delegados à AML a lista L perdeu por 108 votos face à lista A que foi afecta a
Ângelo Pereira, numa proporção de 59% dos votos (355) contra 41% da lista L do
ex-presidente da concelhia Paulo Ribeiro (245). A questão de fundo reside nas
orientações e políticas desenvolvidas pela Distrital de Lisboa, agora com novos
dirigentes e experientes. A questão da MILITÂNCIA é um problema estrutural
que não se resolve com medidas pontuais ou de intenção mas com decisões de
fundo para que seja dados aos militantes a possibilidade de se envolverem na
discussão da política e a oportunidade de se conhecerem, o que só ocorre em
ambientes de debate político. É para isso também ou sobretudo que existem os
partidos políticos. Neste caso o PSD foi grande e decisivo no período em que no
seu seio ocorriam grandes e permanentes debates entre MILITANTES sendo esta uma
das formas para o exercício da militância e não somente o seu uso para os
momentos eleitorais. Todos os que estão envolvidos na política há largo tempo
sabem do que se está a falar, mas muitos não querem que essa discussão ocorra,
porque representa uma perda de poder de exércitos combatentes unimodal.
Ponto 2 – O
novo governo minoritário do PS tomou posse no dia 26/10/19, muito recente. A.
Costa optou por nomear 52 Secretários de Estado e 17 Ministros mais o PM. O
grande problema não reside em discutir se o governo é grande ou pequeno,
sabendo que os sistemas de dimensão mais reduzida são mais funcionais
(eficiência), mas compreender que este governo tem um objectivo estratégico o
que acentuar a sua preponderància e domínio sobre a sociedade portuguesa. A sua
estratégia assenta em satisfazer a classe baisxa e mais necessitada
distribuindo algumas benesses que nunca lhe resolverão os problemas mas criando
essa ilusão para que fiquem agradecidos ao PS e desta forma o Partido
Socialista alargar a sua base eleitoral e fazer a sua fixação. Paralelamente
o PS luta por todos os meios para dominar O ESTADO para ocupar os seus exércitos
de militantes e fidelizá-los, ao mesmo tempo dispor do instrumento fiscal para
«sacar» através dos impostos o rendimento das classes de iniciativa e
empreendedora da clasee média e média superior, acentuando ameaças implícitas
se não se portarem bem. É uma tenaz que só o PSD pode atenuar e vencer dando
liberdade à economia REAL para se desenvolver e através da criação de riqueza
fazer a distribuição social. Trata-se dce um confronto político decisivo e o
PSD o único partico com capacidade para inverter o estado das coisas, Por isso
os trotskistas do BE e os comunistas do PCP aliarem-se ao PS. Um drama nacional
e um tremendo desafio para o PSD.
Ponto 3 – Os resultados das eleições em Espanha que
ocorreram este fim de semana (10/11/19) são a continuação para pior de um
desastre económico e político conducente à ingovernabilidade que afecta muito
PORTUGAL. A
compreensão da política em ESPANHA e da situação envolvendo o País BASCO e
especialmente a CATALUNHA é relevante reflectir.
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Propõem-se,
para esta semana, os temas e questões seguintes:
1. Resultado das eleições para os órgãos da
Distrital de Lisboa: Quais vão ser as novas políticas e orientações da Distrital de Lisboa? O
resultado eleitoral obtido pela lista vencedora (à qual se dá os parabéns) vão
mobilizar os militantes e a militância? Qual vai ser a posição da Distrital
face à constituição dos NÚCLEOS em Lisboa? A Distrital vai ou não promover a
admissão de novos militantes? Quais são as medidas que vão determinar para
envolver e mobilizar os militantes?
2.
Novo governo minoritário do PS para uma ‘curta’
política: O governo minoritário do PS saído das recentes
eleições vai ter capacidade para concretizar a legislatura? O que leva A. COSTA
a decidir formar o maior governo da história da quarta República, com 70
governantes? Será que este governo ao actuar no forte aumento do ordenado
mínimo não está essencialmente em busca de apoio POPULAR? O desenvolvimento do
País faz-se distribuindo mais dinheiro ou apoiando as EMPRESAS e dando
condições à CLASSE MÉDIA? É ou não demagógica esta opção pela ‘curta’ política?
Estamos ou não face a um governo populista apostado em eleições intercalares?
3.
Resultado
eleitoral de legislativas (4.ª tentativa) em Espanha complicam mais a
governabilidade: Será que temos a noção de a política em Espanha afectar fortemente a
economia portuguesa? A quem interessa a INgovernabilidade de Espanha? Quem são
estes actuais personagens políticos espanhóis? Que experiência acumulam da
política e da vida real das pessoas comuns? Será que um dos problemas mais
graves a que se assiste hoje tem ou não a ver com a profunda IMPREPARAÇÃO e
conhecimento da vida des actuais políticos?
Saudações
social-democratas,
J. Augusto Felício
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