FORUM, Fazer-A-Política
Lisboa, 29 de maio de 2019
Assunto: 267ª Sessão do Fórum «Fazer-A-Política», uma iniciativa ao encontro dos militantes do PSD Lisboa
Caro(a) companheiro(a),
Esta sessão realiza-se em Campo de Ourique, Praça São João Bosco n.º 3-B, na Quarta-feira, dia 29/maio/19, pelas 21h30, sede da Distrital de Lisboa do PSD. Esta é a 267.ª sessão promovida pelo Fórum «Fazer A Política». O FORUM realiza-se às Quartas-feiras. Estas sessões são promovidas para TODOS os MILITANTES da DISTRITAL de Lisboa que queiram e gostem do DEBATE.
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Ponto 1 – O resultado das eleições para o PE, realizadas no domingo passado, dia 26 de maio de 2019, espelha o profundo desinteresse dos eleitores na sua participação política. É ASSUSTADOR este DESINTERESSE, propenso ao síndroma premonitório da ESCRAVIZAÇÂO da SOCIEDADE. Um sinal, já em 2012 ocorrido, é dado pela ação prepotente e de irresponsabilidade promovida pela AUTORIDADE FISCAL sobre os cidadãos, a céu descoberto, acompanhados pelas forças policiais nas estradas com os condutores. Nestas eleições o PSD necessitava que PAULO RANGEL tivesse melhor desempenho. Os resultados: Votantes=3.314.418 (100%); Inscritos=10.786.068; Abstenção=69,3%; PS=1.106.328 (23,7%); PSD=932.330 (21,9%); BE=325.533 (9,8%); CDU=228.156 (6,9%); CDS=205.106 (6,2%); Outros (21,8%).
Ponto 2 – A AUTORIDADE TRIBUTÁRIA desde há muito que se constituiu não apenas uma entidade tão só de cobrança de impostos mas uma entidade de coação sobre os cidadãos. O ESTADO necessita de ser sustentável e para isso todos os cidadãos e empresas têm de contribuir, sem qualquer dúvida. A questão fundamental não é essa mas saber porque a AT está a exceder as suas competências desrespeitando as leis sem que nada ocorra e ninguem seja responsabilizado. A questão de fundo é da POLÌTICA e deste combate que os cidadãos não assimilam, quando se percebe que o ESTADO não cumpre as suas obrigações sociais e económicas mas tudo exige aos particulares aquilo que nunca cumpre. Esta questão política é ideológica e baseia-se na conceção e papel que os diferentes PARTIDOS têm sobre o Estado. Um Estado excessivo explora os ciodadãos. Um Estado ineficiente aumenta a exploração dos cidadãos. Um Estado cresce na burocracia por que desesperadamente quer proteger-se. O Estado, em Portugal tornou-se um EXPLORADOR. Só há dois caminhos a segguir na modernidade do seculo XXI, tornar o Estado eficiente responsabilizando as estruturas hierarquicas sem desfalecimento e reduzindo o ESTADO concentrando-o nos serviços públicos e sociais. É necessário compreender que o PS de António Costa, o Bloco de Esquerda e o Partido Comunista Português não pretendem que isso ocorra. Pretendem instituir o SOCIALISMO a caminho do CENTRALISMO DEMOCRÁTICCO e sobre isto TODOS jã deveriamos ter compreendido que no final seremos reduzidos à ESCRAVIDÃO. Para já segue o seu papel a AUTORIDADE TRIBUTÁRIA.
Ponto 3 – A União Europeia tem que avançar no seu projecto de constituição de uma entidade política capacitada para servir os cidadãos europeus, assegurar as condições de desenvolvimento económico e social e dispor de instrumentos políticos que assegurem uma força militar, uma unidade fiscal e financeira e outros requisitos. O problema de fundo é geopolítico, mas fundamentalmente CIVILIZACIONAL e RELIGIOSO.
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Propõem-se, para esta semana, os temas e questões seguintes:
- Eleições ao Parlamento Europeu penalizam PSD e afastam Carlos Coelho: Qual o verdadeiro significado da elevada ABSTENÇÃO nestas eleições para o PE? O que faz com que os portugueses penalizem o PSD? Podem retirar-se conclusões tendo em vista as próximas legislativas? Os portugueses quando votam ignoram a União Europeia? Por que se desvalorizam as eleições para o PE?
- O sentimento em geral sobre a AUTORIDADE TRIBUTÁRIA é de grande susto: Qual a razão por que a AT é a única entidade pública com organização e desempenho excelentes? Qual a razão por que tantas outras entidades públicas e do ESTADO são relapsas, incumpridoras e desprezam os cidadãos? Qual a razão por que os políticos, sendo cidadãos, antes de serem políticos conhecem as incongruências do ESTADO e quando são políticos acentuam ainda mais essas incongruências do ESTADO? Por que razão o ESTADO não dispõe de uma estrutura hierárquica baseada no mérito até Director Geral? Que futuro e quem controla a AT, cumprindo a constituição e penalizando quando não ocorre os fautores?
- A UNIÃO EUROPEIA, os USA, a China e a Rússia no quadro das forças globais: É ou não fundamental para o mundo que o espaço civilizacional e económico europeu ainda o mais desenvolvido do mundo tenha força equivalente? Por que a EU tem tantas dificuldades em acertar o passo e conseguir um desiderato político que potencie a sua força económica no mundo? O que fazer para que os cidadãos europeus e tantos e diferentes POVOS que a constituem reforcem o seu sentimento de unidade comum?
Saudações social-democratas,
J. Augusto Felício
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