FORUM, Fazer-A-Política
Lisboa, 9 de abril de 2019
Assunto: 262ª Sessão do Fórum «Fazer-A-Política», uma iniciativa ao encontro dos militantes do PSD Lisboa
Caro(a) companheiro(a),
Esta sessão realiza-se em Campo de Ourique, Praça São João Bosco n.º 3-B, na Quarta-feira, dia 9/abril/19, pelas 21h30, sede da Distrital de Lisboa do PSD. Esta é a 262.ª sessão promovida pelo Fórum «Fazer A Política». O FORUM realiza-se às Quartas-feiras. Estas sessões são promovidas para TODOS os MILITANTES da DISTRITAL de Lisboa que queiram e gostem do DEBATE.
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Ponto 1 – Na Assembleia Distrital de Lisboa foi aprovada a criação dos NUCLEOS na Concelhia de Lisboa. Foi aprovado um NUCLEO por cada FREGUESIA. Ainda não foram realizadas as NORMAS fundamentais para que seja possível viabilizar condições que assegurem as responsabilidades mínimas para que possam funcional, na prática. Sem essas regras que estabeleçam responsabilidades com efeitos práticos os NUCLEOS nunca irão funcionar, para fortalecer o PSD. Sim, é necessário alterar a cultura instituída ao longo dos anos que conduziram ao «trancamento» e fecho do PSD aos militantes. Por isso, o PSD deixou de ter militantes e passou a contar com profissionais que vivem obcecados por não disporem de garantia de emprego. Um drama pessoal que os responsáveis do PSD que têm rostos não deveriam ter permitido, ou melhor, deveriam ter instituído e defendido medidas que evitassem o actual estado de coisas. Observem tantos dos nossos companheiros que constituíram família, alargaram responsabilidades, que todos os dias tratam dos seus filhos, num quadro de insegurança de rendimento e de emprego volátil. Compreendam os companheiros as suas aflições quando esses seus rendimentos dependem de benesses políticas. Alguém deliberadamente foi MAUZINHO!... Por isso vai ser muito difícil constituir e colocar a funcional os NUCLEOS por que estão contra a natureza das coisas. Ou então muda-se a cultura hoje instituída. Vai ser muito difícil e só ocorrerá face à queda do PSD. Nessa altura, não havendo nada a fazer tudo acontecerá, naturalmente.
Ponto 2 – Assiste-se ao sistemático envolvimento do ESTADO na vida dos cidadãos. Há um sentimento de impotência e de desespero simultâneo de que não há nada a fazer. As força políticas ditas de ESQUERDA capturaram o ESTADO também com a ajuda de uma parte do PSD. O Estado é OMNIPRESENTE e OMNIPOTENTE. Impôe para subtrair, ávido, a riqueza criada por grande parte dos cidadãos. Quem verdadeiramente alimenta o ESTADO é a ‘dita’ CLASSE MÉDIA, constituída pelos cidadãos que ao longo da sua vida lutam por sair da pobreza com o seu trabalho e obter melhores rendimentos. Mas parte desses rendimentos são surripiados, sem dó nem piedade, pelo ESTADO, o agente mais incumpridor, incontrolável, que todos obrigatoriamente toleram através da acção prepotente e do MEDO. A ‘dita’ classe ALTA não vive estes problemas. A sua lõgica é outra, pois directa e indirectamente sustentam-se no próprio ESTADO. Somos um país MONARQUICO, nunca deixamos de o ser, através de uma REPÚBLICA que apenas é formal. O fenõmeno da ENDOGAMIA é muito relevante compreender para compreender o ESTADO e os nosso sistema politico-partidário. As autarquias, em muitos casos, são o espelho desta monarquia. Os cidadãos prisioneiros. Atenção. Sempre foi assim, por que somos quem somos e tambem a organização que realizamos.
Ponto 3 – O BREXIT é um drama para os britânicos, mas também, diferentemente, para os europeis que sonham e defendem a UNIÂO EUROPEIA. A realidade do mundo está a transformar-se de um comando impérial unilateral para uma disputa de comando multilateral. No eixo os USA, em perda de força, e a emergência da CHINA, com a pressão da RUSSIA. A EU é apenas o espaço onde se realiza o essencial deste combate. No futura que já é presente haverá a distribuição dos despojos europeus. A história é cruel e repete-se. O RU é apenas o cavalo de TROIA. Um grande problema.
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Propõem-se, para esta semana, os temas e questões seguintes:
1. Sem convicção, os NUCLEOS e as SECÇÕES desfazem-se em Lisboa: Será que o PSD precisa de militantes e da militância? Quem são hoje esses tais MILITANTES de que tanto se fala quando se realizam campanhas eleitorais? Não se deve retornar ao passado, mas será que a militância já é do passado? Somos ou não uma geração civicamente perdida? Os NUCLEOS foram aprovados e agora? As SECÇÕES nunca mais deram sinal de vida porquê e o que se passa?
2. ESTADO capturado e cidadãos prisioneiros: Será que já compreendemos que o ESTADO é o nosso «big brother»? Qual a razão por que uma parte das forças políticas capturaram o ESTADO? A quem serve o ESTADO? Por que razão o ESTADO não dispõe da sua própria estrutura de comando em progressão hierárquica? Compreendemos ou não que os cidadãos são ESCRAVOS de um ESTADO? Como lutar contra a escravatura do ESTADO? Afinal, o que é e para que serve a ENDOGAMIA?
3. Aliança do BREXIT com Rússia e China fragmenta União EUROPEIA: Como é possível que na democracia mais consolidada na Europa os cidadãos britânicos, em grande maioria, ainda não pensaram e não compreenderam o BREXIT? Qual o papel da Russia e da China no estímulo ao desenvolvimento e aplicação do BREXIT? Que consequências vão ser despoletadas no REINO UNIDO e na UNIÃO EUROPEIA com a concretização do BREXIT?
Saudações social-democratas,
J. Augusto Felíci
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