FORUM,
Fazer-A-Política
Lisboa, 17 de Fevereiro de 2021
Assunto: 333.ª Sessão do
Fórum «Fazer-A-Política», através da Plataforma ZOOM
Caro(a)
companheiro(a),
É a trigésima quinta sessão virtual com recurso à Plataforma
ZOOM. Realiza-se na Quarta-feira, dia 17/Fevereiro/21, pelas 21h30 e corresponde à 333.ª sessão realizada pelo Fórum
«Fazer A Política». Estas sessões são promovidas para TODOS os MILITANTES da
DISTRITAL de Lisboa que queiram e gostem do DEBATE.
Para
aceder à REUNIÃO pode usar o endereço eletrónico seguinte:
https://videoconf-colibri.zoom.us/j/3401510248?pwd=MjNxZ1FqS0Vvd3RSVko2U1dBZXZvQT09
ou ID da reunião Número: 340 151 0248 com a Senha: 8mk8km
***
Ponto
1 – Cada vez mais os politólogos e os cidadãos mais
conhecedores da política e da dinâmica partidária se interrogam sobre o futuro
da organização partidária, sobre o próprio sistema político e como se
estrutura. A importância é enorme porque há alguns princípios e valores que
determinam a forma com as sociedades se organizam e exercem o PODER. A questão
deste exercício é fundamental para assegurar o desenvolvimento da sociedade e
da oportunidade que é concedida aos cidadãos para se realizarem como pessoas e
como profissionais. As questões da LIBERDADE e da livre expressão de pensamento
e ideias e o debate que lhes está associado são cruciais. Em
questão nesse exercício do poder de gerir o ESTADO e a sociedade estão as
ideologias, ou seja os modelos de sociedade, considerando a relação entre os
cidadãos e as opções que realizam de forma mais ou menos livre ou condicionada.
As questões da MILITÂNCIA, o papel
dos Órgãos de comunicação Social o exercício LEGÍTIMO do poder para governar,
são eternas questões que nunca estão asseguradas e que exigem discussão
permanente. PSD enfrenta grandes dilemas como PARTIDO que tem desempenado
relevante papel em PORTUGAL, em transformação. A PROFISSIONALIZAÇÃO da POLÌTICA
é um debate pertinente, outra vez, quando se aproximam as eleições autárquicas,
onde reside um relevante poder.
Ponto 2 – Discute-se a
alteração das leis autárquicas, no que se refere aos constrangimentos e
limitações introduzidas no acesso de grupos de cidadãos a concorrer aos órgãos
autárquicos, nomeadamente para a presidencia de uma autarquia. A LEI impõe
regras que determina serem os PARTIDOS, na pratica, as únicas entidades com
direito a disputarem o poder autárquico. Não o exprime taxativamente, por enquanto, mas as
dificuldades que introduziu são de tal monta que praticamente inibe que
cidadãos independentes possam candidatar-se sem que pertençam ou acordem com os
Partidos e no quadro partidário. Uma discussão política da maior relevância.
Ponto 3 – O
Partido Socialista (23,02%) obteve a vitória na Catalunha obtendo o maior
número de votos, mas o mesmo número de 33 deputados (mais 17 que nas eleições
anteriores) que a Esquerda Republicana da Catalunha (21,31%), e mais um que o
Juntos pela Catalunha. Vox entra em força no Parlamento com 11 deputados. A
Esquerda Republicana da Catalunha (ERC) e o Juntos pela Catalunha conseguem 65
lugares num parlamento de 135 assentos. O Ciudadanos tem o maior
trambolhão, perdendo 30 lugares no parlamento relativamente à legislatura
anterior, passando de 36 para 6 deputados. Os independentistas têm maioria
absoluta e, se chegarem a entendimento, poderão formar um governo pondo à prova
o executivo de Madrid.
***
1. A MILITÂNCIA essencial providencia a dinâmica de mobilização e implantação política: Nestes tempos de redes sociais a MILITÂNCIA política ainda faz sentido? Quem são os MILITANTES partidários e para que servem? Os PARTIDOS sobrevivem sem militância e apenas com os POLÍTICOS PROFISSIONAIS? Quem são e o que mobiliza os profissionais da política para se dedicarem à política? Como é possível estabilizar e assegurar no tempo um Partido Político, nestes tempos de redes sociais? Os partidos conseguem sobreviver, hoje, sem profissionais da política?
2.
Contestação da lei
que reforça o Cartel Autárquico e reduz iniciativa cívica: O que leva os
PARTIDOS a cersearem os cidadãos comuns a concorrerem a cargos políticos, como
agentes cívicos?
Para um cargo autárquico é ou não relevante o concurso dos cidadãos comuns?
Será que apenas os Partidos Políticos devem concorrer em eleições? Será que a
única forma de organizar a intervenção política concorrente a eleições apeneas
se deve restringir aos PARTIDOS?
3.
Eleições na Catalunha conferem maioria (52%) aos
independentistas: Como interpretar os resultados das eleições na
Catalunha? Tendo os independentistas obtido a maioria se formarem governo como
reagirá o governo de MADRID? Que implicações têm estes resultados no quadro de
interesses políticos português?
Saudações social-democratas,
J. Augusto Felício
Sem comentários:
Enviar um comentário