quarta-feira, 29 de abril de 2020

300ª Sessão do Fórum «Fazer-A-Política»


FORUM, Fazer-A-Política
Lisboa, 29 de Abril de 2020
Assunto: 300ª Sessão do Fórum «Fazer-A-Política», através da Plataforma ZOOM

Caro(a) companheiro(a),
Esta é a terceira sessão virtual que se realiza recorrendo à Plataforma ZOOM, na Quarta-feira, dia 29/Abril/20, pelas 21h30, Compreende a 300.ª sessão promovida pelo Fórum «Fazer A Política». Estas sessões são promovidas para TODOS os MILITANTES da DISTRITAL de Lisboa que queiram e gostem do DEBATE.
Para aceder à REUNIÃO pode usar o endereço electrónico seguinte:
 https://zoom.us/j/95739492394 ou ID da reunião com o número: 957 3949 2394
***
Ponto 1 – Rui Rio desde que se candidatou a Presidente do PSD enfrentou, naturalmente, interesses instituídos dentro do PSD. Tem sido confrontado, por diversas razões, na senda da tradição, qualquer que seja o presidente. O PSD, desde os anos de 1995, não tem conseguido afirmar-se na senda governativa, com o mínimo de estabilidade. Deve-se ao facto de o Partido Socialista, na medida em que tomou conta do CENTRÃO, tudo ter feito para secundarizar e destruir o PSD. Para isso, tem tido o apoio de muitos dos seus militantes, com serias responsabilidades, preocupados essencialmente em defender interesses individuais e de grupos restritos. Estes políticos ou agentes são bem conhecidos, em especial pela sua pouca vergonha e muita agressividade. Rui Rio aparenta estar fora desses acordos. A sua personalidade e comportamento indiciam dificuldades de controlo e isso representa uma ameaça para vários desses interesses instalados, que sucessivamente têm vindo a ser identificados. Contudo, é necessário ir muito mais longe e actuar com firmeza, coragem e apoios. Rui Rio aparenta, também, ser um osso duro de roer, na senda do caminho que diferencia o PSD e a Social Democracia ao serviço de uma sociedade personalista e humanista, defensora e intransigente da iniciativa PRIVADA.

Ponto 2Para quem reside na POLÍTICA quererem fazer crer que o PSD será apoiante coligado de um governo Socialista, como alguem referia ver RIO como VICE de Costa, provoca arrepios por indiciar tratar-se de um cenário toxico, traiçoeiro, manhoso, enganoso e vil pelo que representa e significa. ENGANAR é a aptidão seguida por todos aqueles que sucessivamente em cada momento escondem as suas agendas pessoais e designios e este comportamento tem sido o seguido por varios ou muitos. O país vive um momento ímpar da sua história, encerrado numa crise terrível de cujos efeitos verdadeiramente teremos conhecimento real nos próximos tempos, com níveis de desemprego assustadores e parte importante da população a passar fome. Se Porutgal não for apoiado pela EU vai ser um desastre, basta pensar na DIVIDA Soberana e no ENDIVIDAMENTO. Neste quadro, por designio nacional de força maior, seria natural que o PSD não fosse a força política que instituisse maior sofrimento aos portugueses como semptre foi o comportamento do Partido Socialista. Um acordo de incidência Parlamentar seria uma solução, mantendo as mãos limpas.


Ponto 3 – A Europa forçosamente vai encontrar uma solução de FINANCIAMENTO dos países para vencer esta crise avassaladora onde se jogam interesses geoestratégicos, num confronto sem precedentes entre o ocidente (USA e EU) e o oriente (China). O mundo nunca mais vai ser igual após o COVID-19. A RUSSIA espreita, encobrindo a sua fraqueza, numa demonstração de força que não tem, por isso grita ameaças sucessivas. A INDIA, por sua vez, ainda não se fez sentir, mas virá o seu tempo. Sem dúvida, a CHINA é portadora de uma estratégia silenciosa, persistente, determinada e assutadora como potência militar e económica, de regime único, capacitada para esmagar quem se oponha. A civilização ocidental está em causa, mais uma vez, na história da humanidade, mas será vencedora, porque a LIBERDADE, mesmo cerceada num certo prazo, será sempre VENCEDORA.

***

Prévio ao debate que formata a sessão sugere-se reflexão, em tempo curto, sobre os tópicos «Estado Social e legítimas aspirações dos cidadãos» e «Estado Previdência (dever) e Estado Providência (realização)».
Propõem-se, para esta semana, os temas e questões seguintes:

1.    Significado político do silêncio aparente de contestação interna a RUI RIO: O que está a ocorrer depois de tão forte contestação a Rui Rio? É verdade que Rui Rio se prepara para ser VICE de Antonio Costa? Tem ou não sentido Rui Rio, através de opções ponderadas e determinadas, preparar-se para realmente ser o próximo Primeiro Ministro? Se RIO dispuser condições para ser o próximo P.-M. quem tem realmente a perder?

2.    Solução política de GOVERNO de acordo em coligação maioritária ou de apoio Parlamentar: É viável em Portugal um governo sem acordo de maioria Parlamentar? Será que o PSD admite um acordo estável de governo do PS? Ou tem sentido, em alternativa, num quadro político de defesa do interesse extraordinário do PAÍS, que o PSD no limite aceite um acordo de incidência Parlamentar para matérias essenciais da governação? Esta atitude como hipótese é um acto de DIGNIDADE ou politicamente um acto abominável do maior partido da oposição?

3.    FINANCIAMENTO “simétrico” aos países EUROPEUS via subvenção ou endividamento: Como se irá concretizar o FINANCIAMENTO aos países europeus neste quadro de crise secular (cisne negro) em que se vive? A UNIÃO EUROPEIA aproveita esta crise ou não para dar um grande passo em frente no sentido do PROJECTO POLÌTICO EUROPEU? Percebe-se ou não que qualquer que seja o país europeu, no quadro dos interesses geoestratégicos, só consegue emergir como potencia económica e política se a União Europeia se realizar e alguém tem dúvidas? Percebe-se ou não que a EU é uma das três potencias económicas o que exige ser também potencia política e militar no quadro dos imperios mundiais? A ser assim, além das questões di financiamente percebe-se que a EU tem de apostar forte numa política orçamental, política FISCAL e política de DEFESA?  

Saudações social-democratas,
 J. Augusto Felício

Sem comentários:

Enviar um comentário