FORUM, Fazer-A-Política
Lisboa, 8 de Janeiro de 2020
Assunto: 288ª Sessão do Fórum «Fazer-A-Política», uma iniciativa ao encontro dos militantes do PSD Lisboa
Caro(a) companheiro(a),
Após festividades de NATAL e entrada em NOVO ANO 2020, felicitando todos e desejando o melhor, retomam-se as sessões. A sessão realiza-se em Campo de Ourique, Praça São João Bosco n.º 3-B, na Quarta-feira, dia 8/Janeiro/20, pelas 21h30, sede da Distrital de Lisboa do PSD. Esta é a 288.ª sessão promovida pelo Fórum «Fazer A Política». O FORUM realiza-se às Quartas-feiras. Estas sessões são promovidas para TODOS os MILITANTES da DISTRITAL de Lisboa que queiram e gostem do DEBATE.
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Ponto 1 – É salutar o aparecimento destas três candidaturas às eleições directas para a liderança no PSD que se realizam no dia 11/1/20. São três companheiros muito diferentes no estilo, na forma de pensar e na acção realizadora. Neste campo Rui Rio é o mais conhecido quanto aos processos e capacidade de decisão e realização. Ilustres companheiros, A juventude de Miguel Pinto Luz e Luís Montenegro contrasta com Rui Rio, com um sentido positivo e outro mais desconhecido. Nestas ocasiões alguns companheiros estão cientes das opções com detalhe. Mas, grande parte dos militantes balançam em resultado de simpatias, imagens, notícias e de esperanças ou ilusões, com fizeram ao longo da sua vida. Mas isso é política e trata-se na política, que suporta a capacidade para fazer a política congregando um equilíbrio de forças, interesses, desejos, anseios e esperanças. A complexidade da política retrata-se na beleza da condução, orientação, mobilização e na confiança que durante certo tempo se transfere para os companheiros no sentido de os mobilizar a favor de promessas, ideias e realizações. Acorre com ESTILOS, IMAGENS, comportamentos, sorrisos, simpatias e tantos outros predicados. Depois, o relevante é conhecer a capacidade e condições pessoais que cada um dos candidatos possuem para transformar e realizar a favor de mais ou de menos e com uma orientação ou outra diferente, envolvendo muitos ou apenas alguns. Tantas questões se colocam. A complexidade da política. Também, aquilo que é hoje amanhã pode ser diferente. Neste campo temos uma boa oportunidade para fazer ESCOLHAS. No final que ganhe aquele com mais aptidões e ajustado ao momento e ao ciclo político em curso.
Ponto 2 – O OE 2020 é um grande momento político, onde se fazem opções decisivas para o futuro do País. É pena que grande parte dos portugueses estejam alheados destes momentos e não sejam mais exigentes, pois o futuro de cada um de nós depende do OE dado o peso político do ESTADO no que respeita à realização das políticas. Cada partido político é portador de um MODELO de SOCIEDADE e isso é central na política e para o sistema democrático, poucas vezes suficientemente discutido e valorizado, dasa as opções de comunicação realizadas para a mobilização dos eleitores. Este OE 2020 vai ser determinante, acentua mais ainda a carga FISCAL inaceitável.
Ponto 3 – O conflito EUA – Irão estava prenunciado no sentido do seu controlo no tempo ou da sua explosão. Verdadeiramente, observado ao nível de CULTURAS em questão trata-se de assunto essencial. Mas, se for analisado ao nível da lógica da hegemonia dos poderes globais da mesma forma é essencial a sua compreensão e a sua evolução. Estamos a lidar com a aceleração do FUTURO. Trata-se de Política e trata-se de CIVILIZAÇÃO.
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Propõem-se, para esta semana, os temas e questões seguintes:
1. Eleições directas à Presidência do PSD em confronto de posições, estilos e algumas políticas: Na disputa eleitoral, com três candidatos, o que está verdadeiramente em causa para o PSD? A questão eleitoral tem a ver com estilo e personalidade ou com políticas e capacidade mobilizadora, no sentido de revitalizar o PSD? Já pensamos que estamos perante três companheiros bem diferentes no estilo e forma de fazer a política? Entre os três candidatos qual aquele que realmente conseguirá agregar e mobilizar o PSD e depois os eleitores e PORTUGAL?
2. Orçamento do Estado 2020 «apertado» pela exclusão da geringonça: Qual o verdadeiro significado do superavit orçamental para o País e para os portugueses? A aposta no superavit deve ser conseguido sem verdadeiras apostas políticas ou simplesmente um acerto de contas? O que aconteceu ao investimento público? Porque estão os serviços públicos em acentuada e rápida degradação? Qual a razão por que Portugal tem a carga FISCAL das mais elevadas da Europa? Para que serve no essencial o orçamento sem Políticas que ajudem os portugueses e empresas?
3. Conflito EUA – Irão acentua a transferência de poder global: O conflito EUA – Irão era inevitável ou foi derivado de uma dinâmica de forças políticas globais? O que a CHINA e RUSSIA têm a ver com o conflito EUA - Irão? Qual o papel do Irão ao nível da mobilização de poderes para o domínio político no médio oriente? O que tem a ver a CULTURA OCIDENTAL com o conflito EUA – Irão? A CULTURA ISLÃMICA é ou não uma peça central deste conflito? O que irá ser o futuro em resultado deste conflito? A que nível é estabelecido o equilibrio de forças neste conflito?
Saudações social-democratas,
J. Augusto Felício
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