terça-feira, 11 de junho de 2019

269ª Sessão do Fórum «Fazer-A-Política»


FORUM, Fazer-A-Política
Lisboa, 12 de junho de 2019
Assunto: 269ª Sessão do Fórum «Fazer-A-Política», uma iniciativa ao encontro dos militantes do PSD Lisboa

Caro(a) companheiro(a),

Esta sessão realiza-se em Campo de Ourique, Praça São João Bosco n.º 3-B, na Quarta-feira, dia 12/junho/19, pelas 21h30, sede da Distrital de Lisboa do PSD. Esta é a 269.ª sessão promovida pelo Fórum «Fazer A Política». O FORUM realiza-se às Quartas-feiras. Estas sessões são promovidas para TODOS os MILITANTES da DISTRITAL de Lisboa que queiram e gostem do DEBATE.
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Ponto 1 – O PS levou o País à falência sucedendo-lhe o governo de Passos Coelho e Miguel Portas. Este governo realizou um trabalho de recuperação apreciado a nível internacional, não realizando tudo bem, certamente. Tomou opções e algumas poderiam e deveriam ser diferentes. Sim, depois das ocorrências todos estamos mais lúcidos sobre o que deveria ou não ter sido mais bem realizado. Baixou o défice para 3% e assegurou condições de recuperação da economia e das finanças, optando pelo controlo das contas públicas, sacrificando parte dos rendimentos dos funcionários públicos e dependentes do Estado, caso dos reformados, pensionistas e professores, por impostos diretos e controlo da carga fiscal e dos mais desfavorecidos, reconhecimento espelhado nas eleições ao ser o partido mais votado. Mas não governou substituído pela «geringonça». A geringonça mudou a política e aumentou fortemente os impostos indiretos não mexendo nos diretos e restituindo rendimentos aos dependentes do Estado o que muito agradou. Aumentou o endividamento, mas aproveitou do enorme aumento da atividade de turismo e das exportações das empresas portuguesas, a par do investimento estrangeiro no imobiliário. Assim, encobriu a situação, mas ganhou os votos da maioria da população que ainda não compreendeu bem o «barril» de pólvora em que assenta a economia portuguesa. A questão de fundo resulta em saber como o PSD pode enfrentar de forma positiva as próximas ELEIÇÕES LEGISLATIVAS (outubro 2019), quando os portugueses sentem que a Economia portuguesa está estrangulada e a sociedade portuguesa afogada e manietada. Sente-se um forte temor e insegurança, mas também que os portugueses não confiam no PSD. É necessário que o PSD tenha um rasgo político e faça apostas políticas diferentes e desafiadoras, nomeadamente, na «Política grande», como seja, política educativa, justiça, Estado social, enfrente os privilégios egoístas. Para isso tem de enfrentar a POLÍTICA ao nível da representação dos cidadãos, como forma de reduzir a ABSTENÇÃO e apostar na CIDADANIA e defesa de VALORES. Um grande desafio para grandes HOMENS!

Ponto 2 – Sucessivamente a sociedade portuguesa tem vindo adescobrir que os seus alicerces ao nível mais alto de responsabilidade política, económica e social estão apodrecidos, com escandalos atrás de escandalos. Pergunta-se hoje onde estão os cidadãos sérios e as Famílias de suporte e de referência nacional. O PS instituiu entre outros a ENDOGAMIA levando a que grande parte das famílias socialistas tenham tomado conta do ESTADO, sem quaisquer consequencias. Agora outro escandalo em 15 autarquias assinaladas com CORUPÇÃO 11 são socialistas. Estas são as que se conhecem hoje, porque amanhã serão claramente muitas. CORRUPÇÃO significa o apodrecimento da SOCIEDADE.

Ponto 3 – O BREXIT tomou conta da União Europeia. Quanto mais se meche melhor se compreende tratar-se de uma questão política que está muito para além do Reino Unido. A sua realização além do papel da RUSSIA espelha outros interesses maiores muitto para além do próprio Reino Unido. Um sério ataque ao projecto da União Europeia.    

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Propõem-se, para esta semana, os temas e questões seguintes:

1.    Ganhar legislativas exige apostar em «Política grande»: Por que a austeridade, depois de «default», enfraqueceu o PSD e reforçou a «geringonça»? Por que estando os serviços públicos na falência, conhecendo-se a promiscuidade no PS e os transportes públicos um caos, mesmo assim, o PSD não emerge? Política grande será ou não a aposta na política educativa, na Justiça com justiça, numa política de transportes séria e adequada, num SNS com serviços de qualidade?   

2.    Depois da endogamia na política o PS confronta-se com a corrupção autárquica: Como é possível tantas arbitrariedades cometidas pelo PS, mesmo assim, António Costa subir nas sondagens? Como é possível nada ocorrer depois de conhecido o escândalo da endogamia? Agora, mais ainda, como é possível o PS subir nas sondagens no meio de um pântano tremendo de CORRUPÇÃO autárquica?

3.    Theresa May deixa a liderança do Partido conservador forçada pelo BREXIT: Será que compreendemos bem as razões de fundo por que Theresa May se demitiu do governo e agora da liderança do Partido? Qual o significado da sua demissão para o Reino Unido e que consequências para a União Europeia? O que leva Trum na sua visita desta semana ao Reino Unido a não cumprimentar Theresa May e a privilegiar a relação com Farage?


Saudações social-democratas,
 J. Augusto Felício

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