FORUM,
Fazer-A-Política
Lisboa, 12 de junho
de 2019
Assunto: 269ª Sessão do
Fórum «Fazer-A-Política», uma iniciativa ao encontro dos militantes do PSD
Lisboa
Caro(a) companheiro(a),
Esta sessão
realiza-se em Campo de Ourique, Praça São João Bosco n.º 3-B, na Quarta-feira,
dia 12/junho/19, pelas 21h30, sede da Distrital de
Lisboa do PSD. Esta é a 269.ª sessão promovida pelo Fórum «Fazer A Política». O
FORUM realiza-se às Quartas-feiras. Estas sessões são promovidas para TODOS os
MILITANTES da DISTRITAL de Lisboa que queiram e gostem do DEBATE.
***
Ponto 1 – O PS levou o País à falência
sucedendo-lhe o governo de Passos Coelho e Miguel Portas. Este governo realizou
um trabalho de recuperação apreciado a nível internacional, não realizando tudo
bem, certamente. Tomou opções e algumas poderiam e deveriam ser diferentes.
Sim, depois das ocorrências todos estamos mais lúcidos sobre o que deveria ou
não ter sido mais bem realizado. Baixou o défice para 3% e assegurou condições
de recuperação da economia e das finanças, optando pelo controlo das contas
públicas, sacrificando parte dos rendimentos dos funcionários públicos e
dependentes do Estado, caso dos reformados, pensionistas e professores, por
impostos diretos e controlo da carga fiscal e dos mais desfavorecidos,
reconhecimento espelhado nas eleições ao ser o partido mais votado. Mas não
governou substituído pela «geringonça». A geringonça mudou a política e
aumentou fortemente os impostos indiretos não mexendo nos diretos e restituindo
rendimentos aos dependentes do Estado o que muito agradou. Aumentou o endividamento,
mas aproveitou do enorme aumento da atividade de turismo e das exportações das
empresas portuguesas, a par do investimento estrangeiro no imobiliário. Assim,
encobriu a situação, mas ganhou os votos da maioria da população que ainda não
compreendeu bem o «barril» de pólvora em que assenta a economia portuguesa. A
questão de fundo resulta em saber como o PSD pode enfrentar de forma positiva
as próximas ELEIÇÕES LEGISLATIVAS (outubro 2019), quando os portugueses sentem
que a Economia portuguesa está estrangulada e a sociedade portuguesa afogada e
manietada. Sente-se um forte temor e insegurança, mas também que os portugueses
não confiam no PSD. É necessário que o PSD tenha um rasgo político e faça
apostas políticas diferentes e desafiadoras, nomeadamente, na «Política
grande», como seja, política educativa, justiça, Estado social, enfrente os
privilégios egoístas. Para isso tem de enfrentar a POLÍTICA ao nível da
representação dos cidadãos, como forma de reduzir a ABSTENÇÃO e apostar na
CIDADANIA e defesa de VALORES. Um grande desafio para grandes HOMENS!
Ponto 2 – Sucessivamente a sociedade portuguesa tem vindo
adescobrir que os seus alicerces ao nível mais alto de responsabilidade
política, económica e social estão apodrecidos, com escandalos atrás de escandalos.
Pergunta-se hoje onde estão os cidadãos sérios e as Famílias de suporte e de
referência nacional. O PS instituiu entre outros a ENDOGAMIA levando a que
grande parte das famílias socialistas tenham tomado conta do ESTADO, sem
quaisquer consequencias. Agora outro escandalo em 15 autarquias assinaladas com
CORUPÇÃO 11 são socialistas. Estas são as que se conhecem hoje, porque amanhã
serão claramente muitas. CORRUPÇÃO significa o apodrecimento da SOCIEDADE.
Ponto 3 – O BREXIT
tomou conta da União Europeia. Quanto mais se meche melhor se compreende
tratar-se de uma questão política que está muito para além do Reino Unido. A
sua realização além do papel da RUSSIA espelha outros interesses maiores muitto
para além do próprio Reino Unido. Um sério ataque ao projecto da União
Europeia.
***
Propõem-se,
para esta semana, os temas e questões seguintes:
1.
Ganhar
legislativas exige apostar em «Política grande»: Por que a austeridade, depois de «default», enfraqueceu o PSD e reforçou
a «geringonça»?
Por que estando os serviços públicos na falência, conhecendo-se a promiscuidade
no PS e os transportes públicos um caos, mesmo assim, o PSD não emerge?
Política grande será ou não a aposta na política educativa, na Justiça com
justiça, numa política de transportes séria e adequada, num SNS com serviços de
qualidade?
2. Depois da endogamia na política o PS confronta-se com
a corrupção autárquica: Como é possível tantas arbitrariedades cometidas
pelo PS, mesmo assim, António Costa subir nas sondagens? Como é possível nada
ocorrer depois de conhecido o escândalo da endogamia? Agora, mais ainda, como é
possível o PS subir nas sondagens no meio de um pântano tremendo de CORRUPÇÃO
autárquica?
3.
Theresa May deixa
a liderança do Partido conservador forçada pelo BREXIT: Será que compreendemos bem
as razões de fundo por que Theresa May se demitiu do governo e agora da
liderança do Partido? Qual o significado da sua demissão para o Reino Unido e
que consequências para a União Europeia? O que leva Trum na sua visita desta
semana ao Reino Unido a não cumprimentar Theresa May e a privilegiar a relação
com Farage?
Saudações
social-democratas,
J. Augusto Felício
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