quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

249ª Sessão do Fórum «Fazer-A-Política»


FORUM, Fazer-A-Política
Lisboa, 9 de Janeiro de 2019
Assunto: 249ª Sessão do Fórum «Fazer-A-Política», uma iniciativa ao encontro dos militantes do PSD Lisboa

Caro(a) companheiro(a),

Esta sessão realiza-se em Campo de Ourique, Praça São João Bosco n.º 3-B, na Quarta-feira, dia 9/Janeiro/19, pelas 21h30, sede da Distrital de Lisboa do PSD. Esta é a 249.ª sessão promovida pelo Fórum «Fazer A Política». O FORUM realiza-se às Quartas-feiras. Estas sessões são promovidas para TODOS os MILITANTES da DISTRITAL de Lisboa que queiram e gostem do DEBATE.
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Ponto 1 – O PSD, desde o primeiro momento, deveria realizar o combate ideológico à GERINGONÇA como uma emergência. Não o fez, por várias razões, desde logo porque não aceitou esta fórmula de construir uma maioria parlamentar de apoio ao governo. Num segundo momento acreditou que o país rejeitaria esse governo, dadas as suas contradições políticas internas. Noutra fase supôs que essas contradições conduziriam ao descalabro financeiro do Estado e a um novo «default». A seguir conformou-se face à viabilidade deste governo da geringonça e culpabilizou o Presidente da República. Finalmente, percebeu que tinha estado ausente e perdido o seu combate político, porque as finanças não faliram e a economia resistiu e que o score nas sondagens aumentava a favor do PS e descia para o PSD. Tanto tempo para políticos profissionais compreenderem o «FAZER a POLÍTICA». Entretanto, não trataram do essencial e este essencial seria combater as teias sinuosas (o polvo) tecidas pelo BE e pelo PCP para dominarem o ESTADO, forçando o PS e amarrando os cidadãos pelos impostos, cada vez mais pesados. O que o PSD deveria ter feito, desde início, era o combate IDEOLÓGICO à geringonça e assim acumular capital político que levasse à sua crescente credibilização junto dos eleitores. Em vez disso, lançou-se numa luta interna atribulada, mas secundária e desnecessária, neste período. O PSD tem de optar pelo combate IDEOLÓGICO, mobilizando os seus militantes com acesso à comunicação social para fazer esse combate, sistemático e consistente. O problema fundamental reside no domínio do ESTADO e nas razões da sua apropriação para fins ideológicos, diferentes da raiz do PSD.

Ponto 2 – Marcelo apostou na popularidade para obter apoio político e realizar o poder executivo que apenas o governo possui. Marcelo sabe que a maioria do apoio, para o ser, tem de ser popular, porque a maioria dos eleitores enquadram as classes média e média-baixa.  Estas classes não são as ilustradas, aquelas que leem todos os dias os jornais, que se cultivam nos livros e que dominam as finanças e a economia. São aqueles que gostam de telenovelas, de ver os famosos, apreciar as discussões insidiosas ao redor do futebol que anestesiam através das televisões e que reagem às emoções desenvolvidas por grande parte das notícias sem informação. Por isso, MRS é POPULAR. Ao invés, Costa sabe que a sua sobrevivência e apoio político passa pela capacidade para mascarar ‘as realidades’ ao sabor das decalages dos factos, encobrindo-os, simulando-os e dissimulando-os. Trata-se de paraticar, com «sabedoria» e sem constrangimentos, as acções POPULISTAS. Nesse quadro fundo MRS combate AC, embora na espuma dos factos a aparência seja de consonância e apoio. É profunda esta realidade que os políticos deveriam compreender. O PSD tem andado perdido.  

Ponto 3 – Ouvir, ver e ler a grande maioria dos cronistas portugueses levam a considerar que o BRASIL estará tendencialmente a caminho de se transformar num regime primeiro militarista e em seguida fascista. Vamos cá estar para ver e atender a outra diferente realidade. A situação que o PT impôs ao BRASIL, liderado por LULA da Silva e depois por DILMA assustou os brasileiros. A resposta foi atenderem ao discurso de BOLSONARO para se salvarem com esperança, evitando não caminhar, por exemplo, para a VENEZUELIZAÇÃO do Brasil. Sim, o Brasil com as suas dificuldades e grande complexidade política pretende evitar, também a ARGENTINIZAÇÃO. É preciso conhecer melhor as sociedades que constitui este imenso Brasil. Vamos falar e esperar para ver. A facilidade e a demagogia nunca resultaram.
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Propõem-se, para esta semana, os temas e questões seguintes:
1.   Combate ideológico à GERINGONÇA é uma emergência do PSD: O que significa a geringonça política de governo? Ideologicamente o que é a geringonça? Quais são os traços ideológicos marcantes da geringonça? Por que é fundamental para o PSD combater a geringonça na sua ideologia? Será que compreendemos que o domínio do ESTADO é a fórmula mais política para escravizar os cidadãos e que a geringonça é o instrumento político?

2.   O POPULAR Marcelo (MRS) desgasta o enganoso Costa (AC) POPULISTA. Marcelo é popular ou populista? Costa é populista ou popular? O que é ser POPULAR e o que é ser POPULISTA? Ser populista é ser enganoso? Afinal, os políticos em geral são populares ou são populistas? É possível congregar na órbita do PODER a nível de topo do Estado um agente popular e outro agente populista sem retirar daí consequências de confronto político?

3.   BOLSONARO tomou posse como Presidente do Brasil (1/1/19): Quem é realmente Jair BOLSONARO? Que razões levaram os brasileiros a eleger Bolsonaro, ex-militar, odiado pelo Partido dos Trabalhadores (PT)? Em Portugal, a maioria dos analistas arrasam Bolsonaro como fascista com base em evidências, representar menor conhecimento político ou simplesmente opção ideológica?

Saudações social-democratas,
J. Augusto Felício

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