Lisboa, 12 de Dezembro
de 2018
Assunto: 247ª Sessão do
Fórum «Fazer-A-Política», uma iniciativa ao encontro dos militantes do PSD
Lisboa
Caro(a) companheiro(a),
Esta sessão realiza-se em Campo de Ourique, Praça São João Bosco n.º 3-B, na Quarta-feira, dia 12/Dezembro/18, pelas 21h30, sede da Distrital de
Lisboa do PSD. Esta é a 247.ª sessão promovida pelo Fórum «Fazer A Política». O
FORUM realiza-se às Quartas-feiras. Estas sessões são promovidas para TODOS os
MILITANTES da DISTRITAL de Lisboa que queiram e gostem do DEBATE.
***
Ponto 1 – Os MILITANTES activos de muitos anos ao serviço
do PSD sentem o Partido de forma intensa. Querem estar envolvidos, ser
respeitados e serem ouvidos. Não é caminho não comunicar dentro do PSD. Esta
prática tem sido desastrosa porque ao longo do tempo tem desmobilizado muitos
militantes e afastado outros. Aqueles mais resistentes e activos, verifica-se
com tanto desgaste que também, muitos deles não resistem e abandonam. Está em
causa o PSD como Partido tradicional se esta prática não for alterada. Resulta
de outros militantes terem tomada o PSD por dentro e não permitirem
comunicação, diálogo e participação, o que só ocorre para alguns. O PSD a persistir
nesta prática em que alguns são DONOS de TODOS o PSD irá soçobrar, Os
resultados das eleições autárquicas têm sido um desastre. Mas ninguém
seriamente tirou consequências. Os responsáveis continuam a assobiar para o
lado. Aproveitaram a nova onda de RUI RIO e já estão maioritariamente colados a
RUI RIO: Assim, rapidamente tudo ainda será pior e o PSD não resistirá. Passará
a ser o Partido do táxi? Dr Rui Rio pare para PENSAR. O
PSD tem ainda muitos MILITANTES extraordinários, mas hostilizados.
Ponto 2 – Mário Centeno como Ministro das Finanças assumiu bem o seu duplo
papel: Assegurar o controlo dos números (diferente das contas) e suavizar as
agruras com palavras redondas e afirmações enganosas, não sendo mentiras são
ilusões. O facto de assumir a presidência do EUROGRUPO é prestigiante, mas
impôs-lhe outras regras, dada a necessidade de isenção e coerência. Está
consciente do seu duplo papel de Ministro das Finanças e de Presidente do
EUROGRUPO. Assume a contradição como natural pois conta com a anestesia em
Portugal suportada pela comunicação social. Esta é a ambiguidade dos políticos
que os cidadãos têm dificuldade em contrariar, face a discursos sucessivamente
adaptados para dizer aquilo que tem de ser dito e forma como é dito. Estamos
todos a descobrir e a comprovar o obvio. Portugal é um laboratório tratado com
um grupo de imbecis ou de ingénuos ou de mansos.
Ponto 3 – A
contestação identificada por «coletes
amarelos» estão a insubordinar a FRANÇA contra o seu Presidente MACRON. Não era
previsível tal situação e desfecho, mas a impreparação política e a arrogância fruto
dessa impreparação fez o resto. Dizia que não cedia a nada e acabou a ceder a
TUDO. Uma vergonha, que os franceses não vão perdoar. Terminou MACRON,
mas o que é triste é o acabar ou destruir da ESPERANÇA que tinha incendiado na
EUROPA. Vale a pena reflectir e compreender a FRANÇA profunda.
***
Propõem-se,
para esta semana, os temas e questões seguintes:
1.
Companheiros
de muitos anos saem do PSD: O que leva
companheiros de muitos anos e militantes activos a saírem do PSD? Se já
resistiram a tantas adversidades o que se passa no PSD para militantes activos
desistirem? Será que conseguimos compreender e defender o NOSSO PSD? O que é
realmente hoje o PSD? Será que as hecatombes autárquicas verificadas nas
últimas duas eleições autárquicas não foram compreendidas pelos ETERNOS
dirigentes? Estará em causa o projecto político do PSD? Porque acontece esta
controvérsia funda na liderança de RUI RIO?
2. Ao ponto que chegamos, M. Centeno
Presidente EUROGRUPO impõe medidas a Ministro Finanças M. Centeno: Comprova-se ou não
que falinhas mansas e voz suave tem grandes resultados ilusórios e enganosos?
Somos ou não um POVO de brandos costumes? Gostamos ou não da cultura do pequeno
favor? Será que a capacidade para distribuir por todos, mesmo que sejam
migalhas, anestesia a bravura popular? Quando reagimos em grupo mantemos a
capacidade agressiva de exigência e reclamação pessoal?
3.
Coletes
amarelos insubordinam a FRANÇA contra Presidente MACRON: Como é possível uma pessoa tão «amada» que funda com
as eleições em que se elege Presidente da FRANÇA um Partido, ser odiado 1,5
anos após? Que FRANÇA é esta que não
desiste de uma intensa e agressiva contestação contra o seu Presidente jovem,
por razões de justiça económica? Como é possível MACRON não compreender que a
arrogância não é a medida para falar com o seu POVO? Afinal, que diferença era
essa que MACRON representava que se esboroa ao primeiro embate? Quem é MACRON e
o que realmente representa? Que ensinamentos nos trás a FRANÇA para pensar a
EUROPA?
Saudações
social-democratas,
J. Augusto Felício
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