FORUM,
Fazer-A-Política
Lisboa, 16 de Setembro de 2020
Assunto: 314ª Sessão do
Fórum «Fazer-A-Política», através da Plataforma ZOOM
Caro(a)
companheiro(a),
Primeira sessão, após férias de verão. É a décima quinta
sessão virtual com recurso à Plataforma ZOOM. Realiza-se na Quarta-feira,
dia 16 Setembro/20,
pelas 21h30 e corresponde à 314.ª
sessão promovida pelo Fórum «Fazer A Política». Estas sessões são promovidas
para TODOS os MILITANTES da DISTRITAL de Lisboa que queiram e gostem do DEBATE.
Os trabalhos RETOMAM-SE com grande entusiasmo.
Para aceder à REUNIÃO pode
usar o endereço electrónico seguinte:
https://videoconf-colibri.zoom.us/j/3401510248?pwd=MjNxZ1FqS0Vvd3RSVko2U1dBZXZvQT09
ou ID da reunião Número: 340 151 0248 com a Senha: 8mk8km
***
Ponto 1 – A criação
da disciplina de «Estudos para a Cidadania e o Desenvolvimento» instituiu uma
forte polémica na sociedade portuguesa, em especial nos cidadãos mãos
politizados. Referem que o ESTADO não tem que estabelecer regras de boa
conduta, valores e outros princípios por que o Estado é um ente
despersonalizado ao serviço dos cidadãos, formado segundo regras democráticas
cujos atores se alteram consoante o resultado de eleições. Neste quadro as
regras estabelecidas pelo Estado ou obtêm o consenso geral político-partidário
ou cria-se um problema difícil de ultrapassar. Ocorre também que não existe
nenhuma sociedade onde os cidadãos estejam todos de acordo. Como fazer? Mas o Estado deve ou não estabelecer princípios, regras e
valores essenciais para regular a sociedade quando as FAMÍLIAS se
desarticularam, onde grande parte das famílias não exercem o essencial da
EDUCAÇÃO dos seus filhos? Nas últimas dezenas de anos as famílias portuguesas
disfuncionalizaram-se o que se reflete na sociedade todos os dias por actos
agressivos, impositivos de grande falta de respeito pelos outros. Ao não
exercerem e respeitarem o essencial de regras todos nós sentimos um crescente
mal-estar, instabilidade e insegurança. Neste quadro qual o papel que cabe ao
Estado? Uma discussão muito oportuna onde há as mais diversas opiniões e todas
validas do princípio filosófico
Ponto
2 – António Costa para umas coisas defende
determinadas regras e princípios para outras regras diferentes e para as mesmas
altera as regras consoante o seu ponto de vista do momento e interesses. É um
jogador permanente que adapta o discurso consoante as plateias a quem se
dirige. Esta atitude é própria de qualquer vendedor que deseja cumprir os seus
objectivos desde que tomam a decisão que pretende. Por isso mente
descaradamente e não sente o mínimo de remorsos porque sabe que muitos fariam o
mesmo bastaria para isso disporem da oportunidade. Os dirigentes espelhas os
seus cidadãos por isso o elegeram porque perceberam que era o melhor de entre
eles para fazer valer os seus interesses e que esses mesmos beneficiariam. Por um lado
temos o discurso por outro a alma humana à espreita de beneficiar e para isso
admitir o ‘dito por não dito» é um problema civilizacional. Mas depois
contestamos quando muitos a maioria não beneficia, Por isso as AUTARQUIAS são um
importante amortecedor onde este comportamento se repete ao transe, tantas
vezes sem escrúpulos e sem vergonha, O caso do apoio de A, COSTA a Filipe
Vieira presidente do Benfica numa disputa eleitoral, no mínimo deveria ser um
ESCANDALO. Mas já não é escandaloso, já é normal o que quer dizer que a
sociedade portuguesa desceu ao seu nível miserável!... O perdão de 225 milhões
de euros de dívidas pelo NOVO BANCO à empresa de Filipe Vieira acaba por ser u
‘fait diver’.
Ponto 3 –. Theresa May
foi tanto contestado por Boris Johnson derrubou-a do poder por considerar a sua
política incompetente, mas afinal hoje percebe-se a mente diabólica que
transporte o PM britânico. Theresa May, John Major e David Cameron contestam a
política de denúncia do acordo de Tratado do BREXIT negociado por Boris Johnson
com aplicação pratica a partir do final de 2020, face às alterações que quer
aplicar e que a EU não aceita. Referem que «Aprovar uma lei no Parlamento e
depois romper uma obrigação de um tratado internacional é a última coisa que
deve ser considerada». Outro dirigente político e antigo procurador geral
Geoffrey Cox referiu «Eu simplesmente não posso aprovar ou endossar uma
situação em que voltamos atrás com a nossa palavra, dada solenemente, A
violação da lei resulta em danos permanentes e a muito longo prazo na reputação
deste país»
***
1. Polémica
sobre a disciplina «Estudos para a Cidadania e o Desenvolvimento» (ECD): É bom
princípio a disciplina ECD estabelecer a obrigatoriedade de reflectir sobre
princípios e comportamentos para formar melhores cidadãos? Se as famílias se
alhearam da educação como instituir princípios e valores que assegurem
condições mínimas que assegurem o respeito pelos outros? Se as famílias estão
desestruturadas nos seus valores próprios como fazer? Qual a razão por que o
nível de suicídios de jovens sobe em flecha?
2. António Costa, o apoio a Filipe Vieira / Benfica e o
perdão de 225 milhões pelo Novo Banco: Será que o PM «sabe» que a sua função é referência para os cidadãos e que
prevalece 24 horas sobre 24 horas? Conhecendo a profunda
promiscuidade entre os políticos e os dirigentes desportivos / futebol como é
possível o PM apoiar um dirigente desportivo numas eleições onde se jogam
interesses extraordinários? Para mais, quando esse dirigente teve perdão de
dívida de 225 milhões e está acossado pela justiça?
3.
Brexit
com Boris Jonhson, o vale ‘tudo na política’ para alcançar o poder e depois
sobreviver: Será que ainda compreendemos porque e como se realizou
o BREXIT? Como é possível os ESTADOS não respeitarem os Tratados que assinam?
Sabia que num passado recente esses incumprimentos eram resolvidos com
destruição e morte? No sec. XXI como é possível o país referencia da democracia
destruir um Tratado que ele próprio assinou, apenas por razões de sobrevivência
política pessoal? O que se passa com os cidadãos britânicos para aceitarem este
comportamento que ao longo da história se esforçaram por banir do mundo?
Saudações social-democratas,
J. Augusto Felício
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