FORUM, Fazer-A-Política
Lisboa, 3 de Junho de 2020
Assunto: 305ª Sessão do Fórum «Fazer-A-Política», através da Plataforma ZOOM
Caro(a) companheiro(a),
Esta é a sexta sessão virtual que se realiza recorrendo à Plataforma ZOOM, na Quarta-feira, dia 3/Junho/20, pelas 21h30, Compreende a 305.ª sessão promovida pelo Fórum «Fazer A Política». Estas sessões são promovidas para TODOS os MILITANTES da DISTRITAL de Lisboa que queiram e gostem do DEBATE.
Para aceder à REUNIÃO pode usar o endereço electrónico seguinte:
https://videoconf-colibri.zoom.us/j/3401510248?pwd=MjNxZ1FqS0Vvd3RSVko2U1dBZXZvQT09 ou ID da reunião Número: 340 151 0248 com a Senha: 8mk8km
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Ponto 1 – Levantam-se neste ponto duas questões diversas, a referente ao entendimento do que significa o centro político, como base eleitoral do PSD, tema que suscita divergências no interior do Partido, e a questão do papel da Concelhia de Lisboa, tendo em conta que Lisboa é a cidade capital do País e que a Concelhia, actualmente, está em estágio de ilegalidade. Pensar sobre o tipo de eleitorado do PSD e como arrumar o perfil dos diferentes eleitorados e a sua compreensão é tema político sério e determinante. Nesta perspectiva, assumir a questão ideológica é outro desafio permanente, por exemplo, a simples referência ao sentido LIBERAL ou ao tema da SOCIAL-DEMOCRACIA. Se a este quadro se associar a lógica de ESQUERDA e DIREITA a discussão está instalada e acentua-se, consoante os diversos pontos de vista e o sentido da relação entre a política e a economia. Não há modelos políticos sem a economia, nem a economia tem sentido sem a ideologia política. No caso do PSD estas são matérias sempre presentes que urge interpretar e determinar para que haja um propósito e orientação política consequente, com uma estratégia conducente à defesa de um MODELO de SOCIEDADE. Quanto ao papel da Concelhia de Lisboa, a sua influência na escolha dos candidatos às Freguesias de Lisboa e envolvimento maior ou menor na escolha da equipa para a autarquia de Lisboa, atribuem-lhe relevo e responsabilidades sérias, também, como exemplo, que deverá ser, para toadas as outras autarquias do país. Foi assim no passado e é relevante que continue se para isso os processos forem dotados de lógica, reconhecimento e qualidade. Os protagonistas agitam-se…
Ponto 2 – António COSTA é um actor político muito experiete que sempre viveu da política e para a política, ao mesmo tempo que é um sobrevivente político dentro da máquina do PS. Quando se reflecte se a política deve ou não respeitar principios e valores, a experiência indica que serão aqueles que são adoptados pelos vencedores e esses variam consoante os interesses e perspectivas. É um bom retrato de A. Costa que já representou todos os papeis, uns e outros num sentido e no seu contrário. Uma coisa é certa quanto esra um agente político desfeito emergiu agarrado a uma «geringonça» que prevalece, ainda hoje. Depois da catástrofe de José Sócrates e do papel nobre desempenhado pelo PSD com uma austeridade que procurou gerir e imposta pelo descalabro socialista, A. Costa emerge como um artista político com uma taxa de aprovação que seria impensável admitir como possível. A sua arrogância conduz a consifderar o PSD como um verbo político em falência e não se coibe de o afirmar “O PSD não conta para nada”. Será mesmo assim!
Ponto 3 – Moçambique é um País em desmoronamento que corre o risco de se desfazer em várias entidades políticas, uma criação do colonialismo português com tudo o que isso representa. A questão da ISLAMIZAÇÃO é outra muito séria. É também incompreensível a fraqueza do País perante a acção dos grupos terroristas, neste caso o papel e interesses globais que envolvem o DAESH.
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1. A aposta do PSD no centro político e a importância da Concelhia de Lisboa do PSD: A determinação do perfil do eleitorado é ou não relevante para o sucesso eleitoral? Na divisão tradicional entre esquerda e direita o que representa e como se caracteriza o centro? O PSD é um Partido do centro direita, do centro, do centro esquerda, um partido liberal ou um partido social-democrata? Como caracterizar o PSD? A Concelhia de Lisboa do PSD tem ou não relevante papel político na perspectiva das eleições autárquicas? Como resolver a situação ilegal da Concelhia de Lisboa?
2. António Costa (P.M.), na Assembleia da República, afirma “O PSD não conta para nada neste País”: Será mesmo verdade que o PSD não conta para nada no quadro da política nacional? Como explicar este descaramento político de A. Costa na desvalorização do PSD? Como foi possível o PSD permitir ao longo de tantos anos a sua desvaorização política? Como é possível A. COSTA garantir, face a tremendas dificuldades de desemprego e destruição económica, que o problema de Portugal não é de AUSTERIDADE mas de saúde pública?
3. MOÇAMBIQUE a Islamização do território e o ataque do DAESH com destruição e morte: O que leva os portugueses a tão grande distanciamento de problemas enormes como os vividos em Moçambique sem que haja uma reflexão política essencial? Qual o significado político da ISLAMIZAÇÃO de Moçambique? Como é possível assistir-se à destruição de um País (frágil) por grupos terroristas internacionais? Quem ganha e quem perde e qual o papel da União Europeia?
Saudações social-democratas,
J. Augusto Felício
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