quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

252ª Sessão do Fórum «Fazer-A-Política»


FORUM, Fazer-A-Política
Lisboa, 30 de Janeiro de 2019
Assunto: 252ª Sessão do Fórum «Fazer-A-Política», uma iniciativa ao encontro dos militantes do PSD Lisboa

Caro(a) companheiro(a),

Esta sessão realiza-se em Campo de Ourique, Praça São João Bosco n.º 3-B, na Quarta-feira, dia 30/Janeiro/19, pelas 21h30, sede da Distrital de Lisboa do PSD. Esta é a 252.ª sessão promovida pelo Fórum «Fazer A Política». O FORUM realiza-se às Quartas-feiras. Estas sessões são promovidas para TODOS os MILITANTES da DISTRITAL de Lisboa que queiram e gostem do DEBATE.
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Ponto 1 – Rui Rio foi confrontado por Luís Montenegro. Na prática constatam-se existirem duas forças ou correntes no interior do PSD. Já se sabia, desde há muito, tantas as vicissitudes que o Partido tem vivido desde os anos 2000. Tem sido um sucessivo descalabro. A questão não reside em gostar ou não de RUI RIO, mas de entender que ainda não foi sujeito a eleições e como tal nada justifica este confronto. Completamente fora do espetro político minimamente razoável. Ou seja, é despropositado, politicamente irracional e ‘desonesto. Sabemos que a ética na política apenas alimenta sorrisos cínicos e é uma fraude. Montenegro foi infantil em termos políticos ou então os compromissos escondidos entalaram-no, colocaram-no sem porta de saída e teve de avançar. Respondeu a interesses estratégicos. A moção de Rui Rio foi aprovada por 75 votos a favor, 50 contra e um nulo. Com grande treino parlamentar e pouco sentido político o ex-líder parlamentar do PSD entrou a matar no Conselho Nacional extraordinário do PSD e desafiou o presidente do partido a revelar a sua posição sobre o modo de votação da moção de confiança. Rio já dissera que "Um mês depois da minha eleição, sem que nada houvesse a apontar ao meu mandato, já Montenegro se manifestava descontente e opositor. Estava contra quando ainda não havia motivo para estar contra ou a favor". "Estranhei esta postura eticamente questionável, mas agora tudo está claro: ele tinha legitimidade para ser presidente do partido. Não o fez por razões táticas. Não o tendo feito, terá o país e o PSD que padecer porque Montenegro quis ser presidente. Será legítimo que quem quis disputar eleições não o fez e possa agora? Não. O PSD não é um partido unipessoal. É grande demais para estar subjugado a agendas pessoais. O PSD é um partido grande demais para estar sujeito a permanentes manobras táticas, sejam mais claras ou mais escondidas". Rui Rio GANHOU e Montenegro desfez-se como político.

Ponto 2 – O que deveria ser VERGONHOSO para todos os que estiveram envolvidos, deixou de o ser porque essa gente, em grande parte, não reconhece valor na VERGONHA. A sociedade também não penaliza e os amigos continuam a ser amigos, sem vergonha. É um estado que caracteriza a sociedade portuguesa. Ser acusado nos tribunais ou ser preso já é NORMAL. A comunicação social existe, numa parte, para realizar o trabalho de abutre. Purifica o putrefacto. Depois tudo continua na mesma. A JUSTIÇA, essa ferramenta fundamental da democracia está bloqueada. A. COSTA encobre os escândalos dos grandes devedores à CGD porque esse é o seu papel para poder continuar no exercício do poder. Este tema é profundo na sua compreensão para poucos que conseguem ouvir os SILÊNCIOS! Lembremos que antes alguém despudoradamente ria-se e respondia: Jamais! Jamais!

Ponto 3 – A Venezuela é um País perdido com um povo desgraçado, como foi CUBA e a Argentina e outros. O BRASIL, para já, safou-se, mas está numa fogueira muito intensa onde tudo é incerto. Um grande País. Mas a Venezuela agora passou a ter dois Presidentes. Um caso inédito com os USA, Austrália, União Europeia e outros de um lado e a Rússia, China e Irão e outros de outro lado. É a globalização REAL…

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Propõem-se, para esta semana, os temas e questões seguintes:

1.   Significado político da moção de confiança que Rui Rio vence, absolutamente, no CN: O confronto provocado por Montenegro tem sentido neste tempo político? O que levou realmente a este confronto pessoal e político? São ou não lícitos os confrontos políticos? Devem esses confrontos realizar-se qualquer que seja o momento político? Se RUI RIO não respondeu a nenhum resultado eleitoral, até ao momento, tem sentido político este confronto neste tempo? O que se passa neste PSD? Que forças telúricas estão em confronto às quais Montenegro responde? Foi ou não um enorme erro político e pessoal?

2.   A. COSTA encobre vergonhosamente o escândalo dos grandes devedores à CGD. É ou não REAL que Portugal tinha um DONO e tem muitos coproprietários? Qual a razão porque o ESTADO tem sempre biliões para salvar patrimónios e não possui uns míseros milhares para garantir uma aposta na INVESTIGAÇÃO e Inovação de forma sustentada? Quem é realmente o ESTADO? De quem é na prática o ESTADO? Será que o ESTADO não é quem garante a real improdução de quem se apropria de bens alheios, de forma mascarada e cínica? Os empregos do ESTADO porque são rotativos, entre os mesmos, há dezenas de anos? Jamais! Jamais! Porquê com aquela descarada ousadia e vaidade?

3.   Venezuela em vez de um MADURO acorda com dois Presidentes em confronto (GUAIDÓ): Quem é este POVO desgraçado sem coragem para enfrentar um MADURO e travar o mais profundo descalabro de um País rico? Que forças políticas se confrontam no espaço internacional que viabilizam a total falência de um POVO levado à profunda miséria? Finalmente, surge um segundo Presidente em confronto e será ele a alternativa para uma solução?


Saudações social-democratas,
J. Augusto Felício

251ª Sessão

sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

Comemoração - 250ª Sessão do Fórum «Fazer-A-Política»

Debate: A Reforma do Sistema Político e dos Partidos


FORUM, Fazer-A-Política
Lisboa, 16 de Janeiro de 2019
Assunto: 250ª Sessão do Fórum «Fazer-A-Política», uma iniciativa ao encontro dos MILITANTES do PSD Lisboa

Caro(a) companheiro(a),

Vamos realizar uma sessão com a participação especial de três companheiros, com ampla experiência e conhecimento político. Será uma sessão que marcará a data e que honrará a militância. Diferencia-se, especialmente, do modelo seguido no FORUM. A primeira sessão realizou-se no dia 24 de Outubro de 2012, na secção do Campo Pequeno, Lisboa.

PEDRO RODRIGUES«Necessidade de Reformar os Partidos e o Sistema Político»
● Presidente da Comissão para a Reforma do Sistema Político e do PSD
● Ex-Presidente da JSD

LUÍS ALVES MONTEIRO«Reforma do Sistema Político e Círculos Uninominais»
Presidente do Instituto Sá Carneiro
● Ex-Vice Presidente da Distrital de Lisboa do PSD
● Ex-Secretário de Estado.

ANTÓNIO ALVIM «Como Reformar o Sistema Político sem alterar a Lei Eleitoral»
● Autor do livro «A Reforma do Sistema Político»

Segue debate aberto à Assistência.

Moderador da sessão JOSÉ CARLOS MAYA

Esta sessão realiza-se em Campo de Ourique, Praça São João Bosco n.º 3-B, na Quarta-feira, dia 16/Janeiro/19, pelas 21h30, sede da Distrital de Lisboa do PSD. Esta é a 250.ª sessão promovida pelo Fórum «Fazer A Política». O FORUM realiza-se às Quartas-feiras. Estas sessões são promovidas para TODOS os MILITANTES da DISTRITAL de Lisboa que queiram e gostem do DEBATE.

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Propõem-se, para esta semana, os temas e questões seguintes:

1.    Necessidade de Reformar os Partidos e o Sistema Político: Tem sentido reformar os Partidos Políticos? Será que compreendemos bem o papel dos Partidos na Sociedade? Qual a importância da adoção de um ou outro Sistema Político? Qual o Sistema Político que melhor se adequa às condições de desenvolvimento da Sociedade? Pretende-se uma Sociedade centrada no ESTADO ou centrada nos CIDADÃOS?

2.    Reforma do Sistema Político e Círculos Uninominais: Por que se suscita a necessidade de reformar o Sistema Político? O que leva à intensificação dos conflitos sociais será ou não o Sistema Político adotado e a forma como se organiza? O que são Círculos Uninominais e qual o seu contributo para o Sistema Político?

3.    Como Reformar o Sistema Político sem alterar a Lei Eleitoral:  Depois de um consenso dos dois maiores partidos na última Revisão Constitucional sobre a Reforma do Sistema Político e da Lei Eleitoral, estas nunca aconteceram. Temos que perceber o Porquê. Será possivel Reformar o Sistema Político sem alterar A Lei ELeitoral? A “Reforma do PSD” pode levar à Reforma dos outros Partidos e melhorar o relacionamento dos cidadãos com os partidos?


J. Augusto Felício



quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

249ª Sessão do Fórum «Fazer-A-Política»


FORUM, Fazer-A-Política
Lisboa, 9 de Janeiro de 2019
Assunto: 249ª Sessão do Fórum «Fazer-A-Política», uma iniciativa ao encontro dos militantes do PSD Lisboa

Caro(a) companheiro(a),

Esta sessão realiza-se em Campo de Ourique, Praça São João Bosco n.º 3-B, na Quarta-feira, dia 9/Janeiro/19, pelas 21h30, sede da Distrital de Lisboa do PSD. Esta é a 249.ª sessão promovida pelo Fórum «Fazer A Política». O FORUM realiza-se às Quartas-feiras. Estas sessões são promovidas para TODOS os MILITANTES da DISTRITAL de Lisboa que queiram e gostem do DEBATE.
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Ponto 1 – O PSD, desde o primeiro momento, deveria realizar o combate ideológico à GERINGONÇA como uma emergência. Não o fez, por várias razões, desde logo porque não aceitou esta fórmula de construir uma maioria parlamentar de apoio ao governo. Num segundo momento acreditou que o país rejeitaria esse governo, dadas as suas contradições políticas internas. Noutra fase supôs que essas contradições conduziriam ao descalabro financeiro do Estado e a um novo «default». A seguir conformou-se face à viabilidade deste governo da geringonça e culpabilizou o Presidente da República. Finalmente, percebeu que tinha estado ausente e perdido o seu combate político, porque as finanças não faliram e a economia resistiu e que o score nas sondagens aumentava a favor do PS e descia para o PSD. Tanto tempo para políticos profissionais compreenderem o «FAZER a POLÍTICA». Entretanto, não trataram do essencial e este essencial seria combater as teias sinuosas (o polvo) tecidas pelo BE e pelo PCP para dominarem o ESTADO, forçando o PS e amarrando os cidadãos pelos impostos, cada vez mais pesados. O que o PSD deveria ter feito, desde início, era o combate IDEOLÓGICO à geringonça e assim acumular capital político que levasse à sua crescente credibilização junto dos eleitores. Em vez disso, lançou-se numa luta interna atribulada, mas secundária e desnecessária, neste período. O PSD tem de optar pelo combate IDEOLÓGICO, mobilizando os seus militantes com acesso à comunicação social para fazer esse combate, sistemático e consistente. O problema fundamental reside no domínio do ESTADO e nas razões da sua apropriação para fins ideológicos, diferentes da raiz do PSD.

Ponto 2 – Marcelo apostou na popularidade para obter apoio político e realizar o poder executivo que apenas o governo possui. Marcelo sabe que a maioria do apoio, para o ser, tem de ser popular, porque a maioria dos eleitores enquadram as classes média e média-baixa.  Estas classes não são as ilustradas, aquelas que leem todos os dias os jornais, que se cultivam nos livros e que dominam as finanças e a economia. São aqueles que gostam de telenovelas, de ver os famosos, apreciar as discussões insidiosas ao redor do futebol que anestesiam através das televisões e que reagem às emoções desenvolvidas por grande parte das notícias sem informação. Por isso, MRS é POPULAR. Ao invés, Costa sabe que a sua sobrevivência e apoio político passa pela capacidade para mascarar ‘as realidades’ ao sabor das decalages dos factos, encobrindo-os, simulando-os e dissimulando-os. Trata-se de paraticar, com «sabedoria» e sem constrangimentos, as acções POPULISTAS. Nesse quadro fundo MRS combate AC, embora na espuma dos factos a aparência seja de consonância e apoio. É profunda esta realidade que os políticos deveriam compreender. O PSD tem andado perdido.  

Ponto 3 – Ouvir, ver e ler a grande maioria dos cronistas portugueses levam a considerar que o BRASIL estará tendencialmente a caminho de se transformar num regime primeiro militarista e em seguida fascista. Vamos cá estar para ver e atender a outra diferente realidade. A situação que o PT impôs ao BRASIL, liderado por LULA da Silva e depois por DILMA assustou os brasileiros. A resposta foi atenderem ao discurso de BOLSONARO para se salvarem com esperança, evitando não caminhar, por exemplo, para a VENEZUELIZAÇÃO do Brasil. Sim, o Brasil com as suas dificuldades e grande complexidade política pretende evitar, também a ARGENTINIZAÇÃO. É preciso conhecer melhor as sociedades que constitui este imenso Brasil. Vamos falar e esperar para ver. A facilidade e a demagogia nunca resultaram.
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Propõem-se, para esta semana, os temas e questões seguintes:
1.   Combate ideológico à GERINGONÇA é uma emergência do PSD: O que significa a geringonça política de governo? Ideologicamente o que é a geringonça? Quais são os traços ideológicos marcantes da geringonça? Por que é fundamental para o PSD combater a geringonça na sua ideologia? Será que compreendemos que o domínio do ESTADO é a fórmula mais política para escravizar os cidadãos e que a geringonça é o instrumento político?

2.   O POPULAR Marcelo (MRS) desgasta o enganoso Costa (AC) POPULISTA. Marcelo é popular ou populista? Costa é populista ou popular? O que é ser POPULAR e o que é ser POPULISTA? Ser populista é ser enganoso? Afinal, os políticos em geral são populares ou são populistas? É possível congregar na órbita do PODER a nível de topo do Estado um agente popular e outro agente populista sem retirar daí consequências de confronto político?

3.   BOLSONARO tomou posse como Presidente do Brasil (1/1/19): Quem é realmente Jair BOLSONARO? Que razões levaram os brasileiros a eleger Bolsonaro, ex-militar, odiado pelo Partido dos Trabalhadores (PT)? Em Portugal, a maioria dos analistas arrasam Bolsonaro como fascista com base em evidências, representar menor conhecimento político ou simplesmente opção ideológica?

Saudações social-democratas,
J. Augusto Felício