FORUM Fazer-A-Política
Lisboa, 24 de Outubro de 2018
Assunto: 244ª Sessão do Fórum «Fazer-A-Política», uma iniciativa ao encontro dos militantes do PSD Lisboa
Caro(a) companheiro(a),
Esta sessão realiza-se em Campo de Ourique, Praça São João Bosco n.º 3-B, na Quarta-feira, dia 7/Novembro/18, pelas 21h30, sede da Distrital de Lisboa do PSD. Esta é a 244.ª sessão promovida pelo Fórum «Fazer A Política». O FORUM realiza-se às Quartas-feiras. Estas sessões são promovidas para TODOS os MILITANTES da DISTRITAL de Lisboa que queiram e gostem do DEBATE.
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Ponto 1 – Os problemas de ética política são muito relevantes, mas pouco atendidos na prática. Os políticos rapidamente aprendem a defender-se e a agirem com pessoas normais como se não soubessem estarem sujeitos a escrutínio público. A questão é que ao fim de vários anos acabam por se admitirem acima das polémicas e com direitos decorrentes da imunidade política e parlamentar. Por um lado, exercitam o poder e a sua importância como cidadãos públicos pertencentes ao órgão legislativo, importantes por influírem no País através das suas influências e relações de cumplicidade entretanto desenvolvidas. Isolam-se e tergiversam para aproveitar o máximo de oportunidades decorrentes muitas delas de facilidades, porque os seus actos são de sua deliberação pessoal, sem escrutínio imediato. Por experiência e conhecimento de outros comportamentos adversos apreendem o lado facilitador e oportunista, muito agarrado ao sentido humano e animal de viver a vida aproveitando o máximo e tirando o partido de processos menos rígidos. Este foi mais um caso que ocorreu dentro do grupo Parlamentar do PSD. O autor com fortes responsabilidades políticas, de poucas palavras e seco, reagiu com a espontaneidade de quem se sente com direitos, sem obrigações e deveres. A boa formação e o exemplo deveriam ser a referência, mas infelizmente os «BANHOS de ÈTICA» são palavras, apenas, sem consequências e com efeitos muito negativos. Para reflectir!
Ponto 2 – A discussão e aprovação do Orçamento do ESTADO é sempre um dos principais momentos políticos de maior importância para o País e para os cidadãos, em particular, pelos efeitos daí resultantes para as empresas e para os cidadãos. Este ano é mais um , num jogo político de alto RISCO, As cativações têm sido o defraudar das responsabilidades políticas. O jogo encoberto dos números sempre presente, em qualquer orçamento é a POLÌTICA no seu melhor. Este ano temos mais benefícios a distribuir para satisfazer os ELEITORES e uma maior carga de impostos encoberta (indirectos) a par de um nível de endividamento excessivo suspenso e suportado em baixas taxas de juro. Se as taxas de juro variam um pouco e se o crescimento económico não se confirma. TODOS compreenderão nesse instante o buraco monumental em que estamos metidos. O buraco em que CONTINUAMOS metidos! Consumo privado 1,9%, investimento 7%, exportações 4,6%, importações 4,8%, crescimento da economia 2,2%, défice 0,2%, dívida no PIB 118,5% e desemprego 6,3%. Redução do IRS, aumento (marginal) dos salários da função pública, pagamento progressões de direitos obtidos em 2019, atualização das pensões, redução nos cortes das pensões antecipadas, gratuidade dos manuais escolares até ao 12.º ano, reforço do abono de família entre os três e seis anos, diminuição da fatura da luz e passes em Lisboa e Porto.
Ponto 3 – As eleições no Brasil deu a vitória a um ex-capitão do exercito, sem partido político, vencendo o PT de LULA. A sombra de Lula assusta os brasileiros e estes chumbaram o seu candidato. O vice-presidente é um general.
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Propõem-se, para esta semana, os temas e questões seguintes:
1. Ética no PSD de deputados que ‘picam o ponto’ e confirmam ‘presença’ com ausência: É lícito e moral que um deputado confirme a sua presença no plenário quando está ausente, a centenas de quilómetros? O que vale o escrutínio público dos deputados quando, sucessivamente, demonstram desrespeito em cumprir os seus deveres e obrigações públicos? Quais são, então, as funções, deveres e responsabilidades dos deputados? As sanções são meramente políticas ou nem sequer há sanções?
2. Orçamento de Estado 2019: O que representa a estimativa de crescimento de 2,2% e de défice de 0,2%? O que é realmente importante o défice ou o crescimento? Ou, será mais relevante a dívida no PIB de 118,5%? Se as taxas de juro subirem, mesmo ‘ligeiramente’, o que acontece a todos estes indicadores e à economia portuguesa? Quanto vale a taxa fiscal (carga de impostos) para a vida dos cidadãos comuns, reconhecida uma das mais pesadas na Europa?
3. Eleições no BRASIL ganhas por Bolsonaro: Sabe que as eleições no Brasil são obrigatórias e isso é bom ou mau? O que significa para o Brasil e para o mundo a eleição de um candidato fora do sistema partidário tradicional? O que significa hoje o PT dentro do sistema partidário brasileiro? O que pensar sobre as consequências deste resultado eleitoral de um candidato ex-capitão do exército que escolhe um general para vice-presidente?
Saudações social-democratas,
J. Augusto Felício
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