FORUM,
Fazer-A-Política
Lisboa, 27 de Janeiro de 2021
Assunto: 330.ª Sessão do
Fórum «Fazer-A-Política», através da Plataforma ZOOM
Caro(a)
companheiro(a),
É a trigésima sessão
virtual com recurso à Plataforma ZOOM. Realiza-se na Quarta-feira,
dia 27/Janeiro/21,
pelas 21h30 e corresponde à 330.ª
sessão realizada pelo Fórum «Fazer A Política». Estas sessões são promovidas
para TODOS os MILITANTES da DISTRITAL de Lisboa que queiram e gostem do DEBATE.
Para aceder à REUNIÃO pode usar o endereço eletrónico
seguinte:
https://videoconf-colibri.zoom.us/j/3401510248?pwd=MjNxZ1FqS0Vvd3RSVko2U1dBZXZvQT09
ou ID da reunião Número: 340 151 0248 com a Senha: 8mk8km
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Ponto 1 – As
eleições autárquicas que se vislumbram para Outubro deste ano estão a agitar o
PSD. É natural por diversas razões de sentido e conteúdo diferentes. Por um
lado, o PSD que tem tido desempenhos sucessivamente negativos nas duas últimas
eleições pretende inverter o sentido de decrescimento da sua influencia na
sociedade portuguesa, com efeitos nomeadamente ao nível da percepção com
reflexo nas eleições legislativas. Desde sempre foi um Partido predominante na
sociedade portuguesa, situação que se perdeu de forma muito preocupante e
negativa para o País. Urge tudo fazer para inverter a tendência. Por outro
lado, há muitos com vontade de desempenharem funções autárquicas, por boas e
por menos boas razões. Esta é outra reflexão determinante para compreender
porque se ganha nuns casos e se perde em outros. Há interesses pessoais e
egoístas que contrariam o interesse público, de uma função nobre. Em muitos
casos trata-se de garantir o emprego, a sustentação de famílias, o que
envolvendo a política é sempre um ponto com implicações negativas para a
sociedade. O equilíbrio de interesses é um ponto determinante da saúde política
e da sociedade. No caso do PSD, as coisas têm sido muito preocupantes a tal
ponto de o PSD ter acumulado derrotas sobre derrotas nas autárquicas, com
enormes consequências. A disputa para já no controlo primário do sistema está a
desencadear-se. Seguir-se-á a fase da disputa frontal. A questão, como sempre,
reside em saber se no final cada uma das autarquias ganha e a sociedade. A
outra questão envolve a saúde política do PSD e essa é central para o Partido e
depois para o país.
Ponto 2 – Ocorreram as eleições presidenciais, no dia
24/1/21, com sete candidatos. Porém, Marcelo Rebelo de Sousa como incumbente,
candidato ao segundo mandato, tudo indicava e confirmou-se ganhou à primeira
volta com mais de 60%, ficando em segundo Ana Gome e m terceiro mas a par André
Ventura, a principal surpresa pelo score alcançado. Está em questão a
consolidação de um novo partido CHEGA, conotado com a extrema direita. Sobre as
razões que sustentam o enorme score alcançado exige-se reflexão e compreensão.
O sistema político em Portugal está em mudança e nada voltará a ser como
dantes. A questão particular reside em saber qual o papel e posição do PSD. Uma
discussão relevante, com consequências. Tudo está a mudar.
Ponto
3 – Depois de Joe BIDEN tomar posse, este tomou múltiplas decisões,
algumas delas para inverter ou anular anteriores decisões. No essencial nota-se
um enorme alívio e ESPERANÇA com este novo Presidente americano. Ao nível
interno nos USA e a nível internacional envolvendo importantes instituições e
muitos países.
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1.
Concelhia de
Lisboa ‘desafia’ candidatos para as freguesias e para a Câmara de Lisboa: Quais são as condições de perfil dos candidatos às freguesias de Lisboa? Qual
o momento adequado para determinar essa escolha? Quem escolhe esses candidatos,
em que condições e quais os princípios a que deverá obedecer? Como
compatibilizar os interesses individuais e entre grupos? Esses interesses de
grupo devem subverter os interesses dos cidadãos? Qual a razão ou razões que
levaram o PSD a ter uma enorme rejeição dos cidadãos com perda de juntas até
então nunca registado?
2.
MRS ganha
expressivamente as eleições para exercer o 2.º mandato como PR: Considera ou não que o score
obtido por MRS é uma mensagem determinante para um mandato de mudança de
políticas no país? Admite que MRS irá ser mais exigente face ao governo ou não?
A eleição de MRS, o Presidente dos afectos e o Presidente social, é relevante e
positivo ou muito positivo para o País, ou pensa diverso? Como interpreta o
desempenho dos restantes candidatos, em especial Ana Gomes versus André
Ventura?
3.
Com a eleição de Joe BIDEN há mudanças na casa
americana com efeitos no mundo: Uma semana após a eleção, o que pensa serem as grandes
mudanças promovidas pelo novo Presidente? Considera mesmo que irão realizar-se
grandes mudanças na política americana face ao trumpismo? A política americana,
agora com BIDEN, vai ser diferente em relação ao anterior ou no essencial tudo
se mantem na mesma? Se há alterações quais são?
Saudações social-democratas,
J. Augusto Felício