quarta-feira, 25 de novembro de 2020

324.ª Sessão do Fórum «Fazer-A-Política»,

 

FORUM, Fazer-A-Política

Lisboa, 25 de Novembro de 2020

Assunto: 324.ª Sessão do Fórum «Fazer-A-Política», através da Plataforma ZOOM

 

Caro(a) companheiro(a),

É a vigésima segunda sessão virtual com recurso à Plataforma ZOOM. Realiza-se na Quarta-feira, dia 25Novembro/20, pelas 21h30 e corresponde à 324.ª sessão realizada pelo Fórum «Fazer A Política». Estas sessões são promovidas para TODOS os MILITANTES da DISTRITAL de Lisboa que queiram e gostem do DEBATE.

Para aceder à REUNIÃO pode usar o endereço eletrónico seguinte:

https://videoconf-colibri.zoom.us/j/3401510248?pwd=MjNxZ1FqS0Vvd3RSVko2U1dBZXZvQT09 ou ID da reunião Número: 340 151 0248 com a Senha: 8mk8km

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Ponto 1 – Um dos grandes problemas colocado às democracias tem a ver com a ABSTENÇÃO, para a qual não se faz grande esforço para atacar e controlar. Há interesses políticos que obsta a que a problemática da abstenção seja esquecida, salvo para justificar resultados eleitorais. Os cidadãos e eleitores cada vez mais em geral nas democracias criticam fortemente os políticos e afastam-se. Na prática, em muitos casos a abstenção expressa um voto de protesto que os políticos comentam, mas não resolvem. Na prática irá ser certamente a adopção das tecnologias a desencadear alterações que procurem minimizar o problema do exercício democrático, ao obrigar a alterar procedimentos e a desinstalar todos aqueles que se instalarem no controlo do sistema. A utilização do VOLO electrónico está aí à porta à espera de ser utilizado, logo que as forças políticas e os seus interesses se desequilibrem. O voto electrónico está no futuro para impulsionar a DEMOCRACIA, na sua expressão de vontades. Mas há questões relevantes a equacionar e tem a ver com os sistemas de controlo e liberdade do voto electrónico, no dia das eleições e em antecipação. A questão do CONTROLO independente e isento é fundamental. Vamos discutir para implementar.   ~

    

Ponto 2 – Marcelo Rebelo de Sousa marcou a data das eleições para a Presidência da República, no dia 24/1/21, daqui a um mês e três semanas. Entretanto, ainda não se apresentou como candidato, o que está a ser um facto político, muito embora todos acreditem que será o vencedor antecipado dessas eleições. O PS, em tempo distante, através de A. Costa, anunciou o seu apoio a MRS o que levantou questões políticas internas que ganham relevo e originou a candidatura de ANA GOMES. O PS está muito dividido porque vai apoiar uma personagem política que em outros tempos contestou. Porém, através do seu estilo «afectivo» e do «selfismo» ganhou um espaço enorme de simpatia e apoio dos cidadãos em geral, que está muito para além das ideologias. Mas ainda não é candidato e vale a pena reflectir sobre o seu papel na política em Portugal e consequências para o futuro, na fé natural de que será candidato nestes próximos dias.


Ponto 3 – O problema do Médio Oriente é antigo, obedece a ciclos de alianças mais ou menos agressivas, mas sempre carregadas de interesses políticos fracturantes, dependendo da evolução dos acontecimentos. O apoio de TRUMP, com as suas vicissitudes políticas e de comportamento, introduziu a dinâmica que levou a que o inimigo de sempre de ISRAEL como é o caso da Arábia Saudita, hoje esteja a negociar uma aliança. Está em questão outros problemas políticos de diferente dimensão que colocam na mesa da geopolítica e da Região o papel do IRÃO e da CHINA, com quem uma parte importante das nações no mundo estão preocupadas. A discussão desta aliança à luz dos resultados eleitorais que levaram ao afastamento de TRUMP e à eleição do novo Presidente BIDEN deve ser encetada para melhor compreensão do fenómeno político.


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1.    A gestão da adopção do voto electrónico nas eleições: O voto electrónico será ou não uma realidade e será seguro ou não? Este processo electrónico facilita a contagem de votos? O voto eclectrónivo é fiável? Como proceder no caso da antecipação do voto? Podemos votar com o cartão de identidade?


2.    Marcação das eleições presidenciais para 24 de janeiro de 2021: Temos a noção de que dentro de menos de dois meses estamos a votar para a Presidência da República? O que leva MRS a não anunciar a sua candidatura ou será que não se candidata? O facto de MRS se apresentar como candidato no último dia do prazo, favorece-o ou será penalizado? Entre os candidatos concorrentes a candidata Ana Gomes será uma surpresa ou apenas mais uma candidata entre os restantes? Tem sentido o líder do Chega candidatar-se quando se sabe que o que está em questão é apenas maior visibilidade?


3.    PAZ no Médio Oriente significa PAZ no Mundo com contributo da relação ISRAEL e Arábia Saudita: Sabe que há negociações directas entre o presidente de ISRAEL (Netanyahu) e a ARÁBIA SAUDITA, quando até recentemente eram ferozes inimigos? Qual o papel de TRUMP nestas negociações, agora que está de saída de Presidente dos EUA?

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

323.ª Sessão do Fórum «Fazer-A-Política»,

 

FORUM, Fazer-A-Política

Lisboa, 18 de Novembro de 2020

Assunto: 323.ª Sessão do Fórum «Fazer-A-Política», através da Plataforma ZOOM

 

Caro(a) companheiro(a),

É a vigésima segunda sessão virtual com recurso à Plataforma ZOOM. Realiza-se na Quarta-feira, dia 18Novembro/20, pelas 21h30 e corresponde à 323.ª sessão realizada pelo Fórum «Fazer A Política». Estas sessões são promovidas para TODOS os MILITANTES da DISTRITAL de Lisboa que queiram e gostem do DEBATE.

Para aceder à REUNIÃO pode usar o endereço eletrónico seguinte:

https://videoconf-colibri.zoom.us/j/3401510248?pwd=MjNxZ1FqS0Vvd3RSVko2U1dBZXZvQT09 ou ID da reunião Número: 340 151 0248 com a Senha: 8mk8km

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Ponto 1 – Foram 229.002 os inscritos nas eleições dos Açores e votaram 103.998 eleitores. Dos votos expressos, 2.618 (2,52%) foram em branco e 1.247 (1,20%) nulos. Concorreram 13 partidos: PS, PSD, CDS-PP, BE, CDU, PPM, Livre, PAN, MPT e PCTP/MRPP, Aliança, Chega e Iniciativa Liberal. O PS governa os AÇORES desde 1996, mas apenas nas eleições realizadas em 2000 obtém maioria absoluta, renovada nos escrutínios de 2004, 2008, 2012. Nestas últimas eleições obtém 39,13% (40.701 votos), PSD 33,74% (35.091 votos) e 21 mandatos, mais 2 do que em 2016 e CDS-PP 5,51% (5.734 votos), elege 3 deputados. PS ao fim de 24 anos em que governou o arquipélago dos AÇORES, instalou-se e domina as instituições açorianas, através das suas famílias, colocando ao longo de muitos anos com Carlos CÉSAR, antes, e depois com Vasco Cordeiro, não permitindo os cidadãos respirarem. O problema maior ainda não é esse, mas a asfixia política que se vive no arquipélago, sem espaço para ninguém que não pertença à família socialista. Sempre foi assim no continente e repetiu nos AÇORES. A viabilização de um governo liderado por José Bolieiro (PSD) é transformadora para a sociedade açoriana em benefício dos cidadãos. No interior do PSD reacende-se a luta interna que reforça e fragiliza o PSD, consoante o ponto de vista. REFORÇA o PSD!      

 

Ponto 2 – PS vende a alma ao diabo desde que lidere o governo, não importa em que condições. Somos um dos países mais atrasados da EU, muito embora os apoios extraordinários recebidos da UE. Isto, porque a sociedade portuguesa desde há mais de duzentos anos se encontra bloqueada por um colete de interesses de grupo construídos por acordos entre esses grupos dominantes. A leitura do livro de Pedro Sena-Lino, historiador, editado em setembro 2020, esclarece muito da artimanha dos poderes internos que permanecem, hoje ajustados. No essencial é o mesmo, prevalecendo a corrupção e não é por acaso que alguma vez terá o controlo essencial. PS pertence e representa uma larga família de interesse, como outros partidos, uns mais que outros. Não há desenvolvimento sem que seja possível soltar a classe média, concedendo-lhe oportunidades dentro de valores e regras a cumprir. Isso é o PSD muito diferente do PS, razão por que o estatismo é endógeno e defendido por A. Costa, ou é posto na rua. Vale tudo. A aprovação do OE2021 representa essa luta e esse denodo em defender o poder. Vamos observar!


Ponto 3 – BAZUCA é a expressão que significa enormes montantes financeiros para apoio aos países da EU, em resultado da COVID19, para assegurar que a economia europeia não se afunde para níveis suscetíveis de grandes convulsões sociais e possivelmente de alguma guerra. Este estado de convulsão interessa à CHINA, Rússia e USA. Como a EU se constitui por um agrupamento de 27 ESTADOS subordinados ao Tratado de Lisboa, com ambição de formar uma potência económica (real) e uma potencia política sem poder militar, enfraquecer esta entidade resulta estratégico tendo como agentes países que não cumprem os Tratados, por razões ideológicas particulares. Um grande problema e um desafio. Acredita-se que no final haverá mais um avanço no sentido de maior unidade à EU. Para já um problema difícil, com Portugal à espera de fundos dessa «BAZUCA», que tardam em chegar, para desespero do governo e dos portugueses.


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1.    Apoio do CHEGA ao PSD - Açores gera polémica e contestação interna a pensar nas legislativas: Será que a ideologia do CHEGA resulta da sua afirmação política e do incremento de espaço político? O que é o CHEGA fora dos ruídos, do alvoroço e da berraria? Alguém no PSD, verdadeiramente e no seu juízo, aceita ideologias xenófobas, racistas e totalitárias? Considera ou não positivo a existência de confronto ideológico dentro do PSD?


2.    A. COSTA aceita as exigências do BE e PCP (OE2021) para permanecer no poder e esquece país real: Compreende-se ou não que A. Costa tem um mandato de permanência intemporal no poder a qualquer preço? Compreende-se ou não que a lógica do BE e do PCP é consolidar o assalto ao ESTADO e manietar as instituições a favor das suas ideologias revolucionárias? A estratégia que PSD desenvolve é consistente com a verdadeira dimensão política do Partido e autoridade?


3.    «BAZUCA» (Fundos COVID19) com oposição POLACA e HÚNGARA afunda projeto EUROPEU: Como vai o CE resolver um problema de financiamento estratégico que exige unanimidade com a oposição do governo da POLÁNIA e do governo da HUNGRIA? Que motivos políticos fazem com que a POLÓNIA e a HUNGRIA bloqueiem a União Europeia?


Saudações social-democratas,

 J. Augusto Felício

quarta-feira, 11 de novembro de 2020

322.ª Sessão do Fórum «Fazer-A-Política», através da Plataforma ZOOM

 

FORUM, Fazer-A-Política

Lisboa, 11 de Novembro de 2020

Assunto: 322.ª Sessão do Fórum «Fazer-A-Política», através da Plataforma ZOOM

 

Caro(a) companheiro(a),

É a vigésima segunda sessão virtual com recurso à Plataforma ZOOM. Realiza-se na Quarta-feira, dia 11Novembro/20, pelas 21h30 e corresponde à 322.ª sessão realizada pelo Fórum «Fazer A Política». Estas sessões são promovidas para TODOS os MILITANTES da DISTRITAL de Lisboa que queiram e gostem do DEBATE.

Para aceder à REUNIÃO pode usar o endereço electrónico seguinte:

https://videoconf-colibri.zoom.us/j/3401510248?pwd=MjNxZ1FqS0Vvd3RSVko2U1dBZXZvQT09 ou ID da reunião Número: 340 151 0248 com a Senha: 8mk8km

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Ponto 1 – A questão autárquica é muito relevante para o PSD, seja ao nível de Lisboa distrito seja a nível nacional. Todos reconhecem que a forma de fazer a política sofre alterações profundas, que resultam da sociologia e do cada vez maior acesso ao conhecimento e á informação. Verifica-se uma grande transformação ao nível da personalidade e identidade individual, muito embora o enorme conhecimento hoje existente sobre questões de dessa identidade, da psicologia e da psiquiatria e das relações humanas e da forma como se transformam. A política é o retrato, de alguma forma, destas transformações em curso, muito complexas e crescentemente perturbadoras. O PSD na sua ideologia SOCIAL-DEMOCRATA desempenha papel fundamental de equilíbrio quanto à evolução da sociedade e gestão do poder, cuja influência o PSD tem vindo a perder. Perder o poder autárquico é o passo natural para perder influência política e cada vez se afastar mais do poder de governar o país. Por isso, tudo dever ser feito para ganhar o poder autárquico, essencial e determinante. A realidade tem sido contrária, daí que os esforços realizados pela Distrital de Lisboa são relevantes. Várias questões se colocam, difíceis de responder, na lógica de aceder ao poder na cidade de Lisboa. Esta discussão é da maior oportunidade.   

 

Ponto 2 – PSD foi o segundo partido mais votado nas eleições para o governo dos AÇORES. PS foi o mais votado, mas não consegue fazer passar o orçamento porque os partidos da oposição formam uma maioria. Para obstar a este desiderato o representante da República, face a acordos prévios estabelecidos pelo PSD, resolveu convidar a coligação liderada pelo PSD para formar governo. Ao fim de 24 anos os AÇORES mudam de governo, situação que levou o PS a desencadear violência verbal contra o PSD e contra Rui RIO. É uma situação política sui generis porque antes não tinha ocorrido, neste caso, tendo em consideração o envolvimento do CHEGA no apoio à coligação formada contra o PS. A questão pior centra-se no CHEGA por ser o alvo de ataque como seria outra se tal ocorresse de forma similar. PS esquece-se que no continente formou a GERINGONÇA com partidos radicais, totalitários para governar. Não têm memória, pois os seus comportamentos e desrespeito por valores é uma característica intrínseca.

 

Ponto 3 – William Barr, procurador geral (attorney general) dos EUA, a pedido de TRUMP, deu luz verde para que sejam investigadas alegadas irregularidades na contagem de votos nos Estados Federados, e abre perigoso precedente com consequências desconhecidas. Pertence ao Partido Republicano e muito próximo de TRUMP, o que levanta questões políticas de grande impacto para o futuro, por quebrar regras atá agora respeitadas. A situação que se vive nos EUA é inolvidável, incrível e profundamente preocupante para todo o mundo ocidental, em especial, centro da civilização moderna e defensores dos direitos humanas e da defesa do planeta. Os EUA elegerem um novo presidente e o anterior recusar-se a reconhecer as eleições e ao mesmo tempo incentivar a violência urbana é de grande incredibilidade. Por favor, leiam o livro, GOMORRA, de Roberto Saviano, Bertrand, depois façam silêncio…

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1.    Distrital de Lisboa do PSD dinamiza acções a pensar nas eleições autárquicas 2021: A Distrital de Lisboa deve ou não desde já preocupar-se com as próximas eleições autárquicas? As acções que se têm vindo a realizar focadas nas autárquicas têm sido mobilizadoras dos militantes? O que pensa sobre as mediadas desde já a tomar para preparar e dinamizar os militantes para esse combate político?

2.     

3.    PSD lidera Governo dos AÇORES e legitima o Chega numa decisão política surpreendente: Já pensou que, finalmente, ao fim de 24 anos é possível substituir o governo do PS nos AÇORES? Concorda ou não com o envolvimento do CHEGA no sentido do apoio político ao PSD e parceiros para governar os AÇORES e  substituir Vasco Cordeiro (PS)? José Bolieiro (PSD) líder nos Ações conseguirá assegurar estabilidade ao governo para o mandato? Já reparou que o PS de um momento para o outro ficou extraordinariamente exceitado?

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5.    TRUMP não reconhece resultados de BIDEN na Eleição para Presidente dos EUA e incentiva guerra urbana: Será que o mundo político conhece a realidade sociológica e política americana? Como é possível para a liderança da nação mais poderosa do mundo ser eleita uma personalidade classificada como psicopata? Quais as verdadeiras consequencias para o mundo do incentivo à violência de Trump? Como é possível no seculo XXI e com o extraordinario desenvolvimento da tecnologia, apoiarem-se personagens com baixíssima preparação e desrespeito social?

Saudações social-democratas,

 J. Augusto Felício

quarta-feira, 4 de novembro de 2020

321.ª Sessão do Fórum «Fazer-A-Política»,

 

FORUM, Fazer-A-Política

Lisboa, 4 de Novembro de 2020

Assunto: 321.ª Sessão do Fórum «Fazer-A-Política», através da Plataforma ZOOM

 

Caro(a) companheiro(a),

É a vigésima sessão virtual com recurso à Plataforma ZOOM. Realiza-se na Quarta-feira, dia Novembro/20, pelas 21h30 e corresponde à 321.ª sessão realizada pelo Fórum «Fazer A Política». Estas sessões são promovidas para TODOS os MILITANTES da DISTRITAL de Lisboa que queiram e gostem do DEBATE.

Para aceder à REUNIÃO pode usar o endereço electrónico seguinte:

https://videoconf-colibri.zoom.us/j/3401510248?pwd=MjNxZ1FqS0Vvd3RSVko2U1dBZXZvQT09 ou ID da reunião Número: 340 151 0248 com a Senha: 8mk8km

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Ponto 1 – No último quartil de 2021 terão lugar as eleições Autárquicas nacionais, consideradas de grande importância, com efeitos enormes para a governação e desenvolvimento do país. Este ano pela primeira vez, realizaram-se eleições para as CCRL, órgãos intermédios de descentralização da governação, com forte impacto nas regiões, dado o poder de influência e por gerirem os fundos comunitários. Também, reconhece-se que o resultado das eleições legislativas conducente à formação do Governo do País é fortemente influenciado pelo poder autárquico. Daí que todos os Partidos com tempo, em geral, concentrem grandes esforços no sentido de concorrerem nas melhores condições para ganhar o poder autárquico e para eleger o máximo de representantes para os diversos órgãos. Esta circunstância, além de envolver muitos militantes devotados profissionalmente ao poder autárquico, acabam por criar, também, mecanismos de obstrução no acesso a estes órgãos e desde logo, limitando ou condicionando os candidatos. Trata-se de uma disputa eleitoral, hoje, submetida a disputas pessoais e de grupos de interesse muito intensos, nem sempre pelas melhores razões e, nem sempre, envolvendo os mais capacitados. A questão relevante que se coloca neste caso é a de discutir a acção dos diversos membros do PSD nos órgãos da CML – executivo e AML – e das outras diversas Câmaras municipais de preparação para um combate político relevante, com tempo.


Ponto 2 – O senhor presidente da República, esta semana concedeu uma entrevista a um canal televisivo que não decorreu da melhor maneira, muito inseguro, interventivo e sem deixar falar, respondendo em círculo, tudo o contrário a que habituou os portugueses, sendo ele um profundo conhecedor da política e dos meandros políticos. Foi uma surpresa que obriga a reflectir razões. Desde o início do seu mandato MRS apoia sem reservas o Governo da «geringonça», agora sem acordo escrito e, pela primeira vez, o BE votou contra a proposta de Orçamento de Estado. Uma surpresa e uma inflexão que promove diferentes desafios até agora excluídos do combate político entre a ‘esquerda’ e a ‘direita’. Entretanto, está-se a pouco mais de dois meses das eleições presidenciais e MRS também não quis assumir formalmente a sua candidatura, agora, numa conjuntura muito difícil, marcada pela COVID-19 e um SNS em rotura e uma economia que facilmente descamba para a falência, bastando para isso que os juros se alterem, face a uma dívida incontrolada e das maiores do mundo (PIB per capita). Compreender as intervenções do PR ajuda a interpretar melhor as enormes dificuldades políticas, à beira de uma alteração de protagonistas. O PSD tem necessariamente de se preparar com sentido de ESTADO.

Ponto 3 Esta eleição realizada ontem dia 3/11/20 para a Presidência dos EUA é um caso de estudo que certamente nunca se colocou com a pertinência com que estão a ocorrer os factos na história americana. Este actual presidente TRUMP ultrapassou todos os limites políticos conhecidos e desafia a CONSTITUIÇÃO e a sociedade americana e por reflexo desafia o mundo. Será assim? Dificilmente poderia ocorrer a emergência de aparecerem na contendo dois candidatos tão diferentes, a par dos resultados eleitorais também serem tão indefinidos. Uma situação política que é um caso de análise política profunda e muito exigente.


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1.    Intervenção política do PSD na Câmara Municipal de Lisboa e eleições autárquicas no Distrito de Lisboa: Tem a noção de que as eleições autárquicas são já em 2021? As eleições para as autarquias são ou não relevantes para o PSD? As intervenções políticas dos representantes do PSD no executivo e na Assembleia Municipal têm sido consistentes e reconhecidas pelos militantes e pelos eleitores? O que entende mais prioritário realizar para uma maior visibilidade e reconhecimento?


2.    Apoio político tático de MarceloRS a ACosta, a situação do País e as eleições Presidenciais 2021: Reconhece ou não que Marcelo Rebelo de Sousa tem apoiado e suportado o Governo do PS? Dispondo MRS de apoio alargado da população portuguesa, neste quadro, como entende a gestão do País face ao desafio da pandemia COVID-19? O apoio tão explicito de MRS a ACosta é bom para o país? MRS será ou não candidato às eleições presidenciais a realizar em 2021? Já deveria ter anunciado  ou não a sua recandidatura? 


3.    Resultados da Eleição para Presidente dos USA de TRUMP ou BIDEN: Afinal, as eleições americanas são ou não muito relevantes para o mundo? Será verdade que os USA perderam influência no mundo? Como explicar as actuais relações dos USA com a EU, a RUSSIA e a CHINA e a desvalorização da NATO? Sendo TRUMP recandidato republicano e BIDEN o opositor democrata, o que pensa que sejam os resultados eleitorais já realizados ontem (3/11/20)? O que leva TRUMP a ameaçar desestabilizar o processo eleitoral de apuramento de votos, apelando para a interrupção da votação via Supremo Tribunal?


Saudações social-democratas,

 J. Augusto Felício